Trago-vos uma nova fanfic de uma fã brasileira. Espero que gostem tanto como eu. Se tiverem fanfics por aí podem enviar para aqui.
Stevie Rae e Rephaim
“É o meu casal favorito da série
de livros HOUSE OF NIGHT
e eu estou apaixonada pela
história dos dois.
aí, dessa minha paixão, decidi
criar essa pequena fanfic para os dois, contada do ponto de vista de Stevie
Rae.”
—
Stevie Rae
Nada do que eu pudesse dizer agora, poderia descrever
metade da emoção que sinto ao vê-lo aqui, e saber que ele é meu. Parece tão
certo. Porque somos um do outro. Rephaim olhou-me pela primeira vez (digo,
encarou-me) depois de estarmos sozinhos.. E era incrível que eu não conseguia
ficara parada se estava longe dele. Era como ímã; eu precisava da sua presença
por perto.
O momento em que Nyx o transformou no garoto do
reflexo, o meu Rephaim, o meu “humano”, eu tive a certeza de que eu fiz a coisa
certa em tê-lo salvado e cuidado de seus ferimentos.
Mal estava me aguentando de felicidade por ele. Eu
podia sentir a corrente de energia da sua felicidade no ar, cada vez que ele
via seu próprio reflexo, mal acreditando que era ele mesmo, e não mais a
mistura “menino-corvo” de antes.
- Dá pra acreditar, Stevie? Eu sou de carne e osso!
Sem penas! UAU! – Ele me ergueu e rodopiou no ar, perdendo o equilibrio quando
parou, jogando-nos na cama, feito duas jacas podres.
-É eu sei Reph. . . Mas acho que eu gostava das penas…
e das asas… e tudo mais… – Fiz beicinho e encarei-o.
- Imagino que gostasse mesmo… Bom, pelo menos ainda
sou corvo durante o dia, se isso te fizer feliz…
- Claro que não, seu bobo! – eu disse – Você é lindo,
sabe… Com ou sem todas aquelas penas… – Debrucei-me sobre seu peito nu e
afundei meu rosto, tentando me esconder.
Ele ergueu meu rosto com um dedo, fazendo com que eu
pudesse olhar diretamente em seus olhos, agora totalmente humanos, com aquele
tom profundo de castanho que eu conhecia tão bem, e que conseguia me dizer
muito mais do que as suas palavras.
- Você é que é linda, Stevie Rae, e eu te amo.
Eu senti meu rosto corar, e comecei a encaracolar uma
mecha do meu cabelo, na tentativa frustrada de esconder meu nervosismo. Ele
riu, e o som do seu riso ganhou vida, parecendo se materializar no ar a nossa
volta, nos envolvendo na felicidade que tinha de ser transmitida. Eu adorava o
som daquilo.
Ele se virou sobre mim, e continuou me encarando.
Deusa, como era lindo esse meu menino-corvo encantado.
- Eu quero te beijar… – eu disse como num sussurro,
antes que meu cérebro pudesse reprimir a ação… E ele me beijou.
não importava mais se o Dallas tinha virado um
vermelho do mal, ou se Neferet era uma vadia assumida, ou se um Tsunami tinha
varrido o Japão do mapa… Só havia nós dois no mundo agora. Ninguém mais.
Era o máximo sentir o calor frio que emergia da sua
pele ao tocar na minha (também nõ entendo essa de calor-frio, deve ser coisa de
menino-corvo meio imortal que ele tem…). Senti sua língua desenhando o contorno
da minha boca, explorando o exterior, e o interior dela.
Mergulhei minha mão nos seus cabelos compridos, que
eram tão macios quanto as penas que haviam nas suas asas. Cabelos tão pretos,
como a noite. Era impossível eu me cansar de admirar o meu Rephaim.
Ele passou sua mão sobre meu rosto carinhosamente,
seguindo com a ponta dos dedos, os desenhos das minhas Marcas vermelhas;
beijou-as fazendo meu corpo estremecer involuntariamente, começando então a
descer a alça da minha blusa regata.
Sem pensar na intensidade em que eu apertava seu
braço, acabei fazendo um pequeno corte nele. Foi sem querer, juro.
Mas, dessa vez o sangue não tinha cheiro errado, ou
ruim sequer. Era o cheiro mais delicioso que eu ja havia sentido. eu podia
sentir a sede que subia, me pedindo para beber daquele sangue maravilhoso. Eu
podia sentir o gosto do sangue descendo pela minha garganta, molhando-a e
fazendo-me explodir por dentro.
Eu vi nos seus olhos que ele também queria.
- Beba… – Ele esticou o pequeno corte na direção da minha
boca, o cheiro se tornou tão forte quanto o desejo que nos tomava, então
obedeci.
Toquei meus lábios no ferimento, e no momento que
senti o gosto do seu sangue, milhões de sensações começaram a acontecer no meu
corpo, feito pequenas explosões em cada pedaço de mim. Eu não conseguia pensar,
o prazer que sentia daquilo fez com que tudo sumisse, eu queria ser de Rephaim.
Que fosse ele pra sempre. Meu consorte, companheiro, meu amor.
Aquilo era tão maravilhoso para ele quanto era para
mim; eu podia ouvir sua respiração acelerada e seus gemidos baixinhos. Talvez
depois eu devesse me lembrar de agradecer a Nyx por ter criado todas essas
sensações maravilhosas para que nós pudéssemos desfrutar.
Rephaim começou a me despir, e apesar de ofegantes, e
quase que entregues aos nossos desejos, não fosse pelo medo de encarar o
desconhecido que estava por vir.
Então, Aphrodite entrou no quarto.
- AIMINHADEUSA, Stevie, odeio ter que interromper esse
seu momento tão.. hm.. quente, apesar não ter me acostumado com esse
menino-corvo ainda, mas.. você PRECISA dar um jeito nos seus novatos vermelhos
rebeldes agora. ok? Eles estão atrapalhando todas as minhas visões e meus olhos
estão uma droga. – E deu as costas indo embora.
- Não esquenta Stevie. A gente pode terminar depois,
não é? – Ele piscou pra mim, e subiu minha blusa fazendo carinho em mim com os
dedos quando deixou sua mão cair na cama.
- É, depois a gente continua… – Eu disse a
contragosto. Dei-lhe um beijo rápido e ele me segurou gentilmente pelo pulso
quando me vire para sair do quarto.
- Eu te amo, minha pequena Stevie Rae.
- Eu sei Reph. eu também amo você.
Tentei me lembrar de como se fazia para respirar,
inspirei o ar três vezes e saí do quarto batendo os pés.
- Aphrodite sua nojenta, você me paga… – fiquei
murmurando, enquanto ia resolver o problema com os novatos rebeldes.
- Obrigada Nyx. obrigada mesmo… – eu agradeci à Deusa,
e pude jurar que ouvi o som do riso dela…
“de nada minha filha”
Autora: smiled by : @enni_smach
Que Nyx vos abençoe!
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