Entrevista da EW

Olá meus queridos!

Apresento-vos aqui uma entrevista exclusiva da EW às nossas autoras, postada a 28 de Julho deste ano.

Diz-nos o que este livro tem de diferente.


KC: A principal diferença é que vocês não vão ter apenas o ponto de vista da Zoey, mas também o da Afrodite, Stevie Rae, Heath e de outro personagem.

PC: Não podemos dizer qual, senão teríamos de te matar.

E porque vão fazer isso?

KC: Porque vamos dar uma reviravolta à série, seguindo o percurso da Stevie, então isso é uma maneira de contornar a situação.

Falemos como uma introdução, vai haver algo drasticamente diferente?

KC: Bem, eu acho que os nossos leitores precisam de usar as suas caixas de Kleenex* outra vez. Eu chorei em três alturas.

Por romance ou morte?


KC: Morte.

É uma personagem importante?

KC: Sim.

PCC: Não é uma morte "morte, ressuscita". Morte mesmo.

* Marca americana de produtos de higiene, como lenços de papel, papel higiénico...

Que Nyx vos abençoe!

Fonte

Resultados da Poll

Olá pessoal!

Mais uma Poll que terminou.
Nesta Poll perguntava-mos que livro da série é que estás a ler?

E, 65 pessoas (25% dos votos) estão há espera de Burned.
63 pessoas (24% dos votos) estão há espera da tradução.
51 pessoas (19% dos votos) estão a ler o Traída.
30 pessoas (11% dos votos) estão a ler Tentada (Tempted).
20 pessoas (7% dos votos) estão a ler Escolhida (Chosen).
17 pessoas (6% dos votos) estão a ler o Marcada.
11 pessoas (4% dos votos) estão a ler Caçada (Hunted).
E por fim, 3 pessoas (1% dos votos) estão a ler Indomada (Untamed).

O que achaste desta Poll?
Esperamos a tua opinião.

Entrevista de P.C. e Kristin Cast para The Author Hour

Olá Filhos e Filhas das Trevas!

Desde já queria pedir desculpa pela entrevista que a minha colega postou traduzida de forma pouco rigorosa, mas isso era uma situação provisória até que eu terminasse a tradução completa. Vocês podem imaginar que traduzir uma entrevista deste tamanho não é algo que se faça em meia dúzia de horas, mesmo para quem perceba bem inglês. Para além de que eu queria ser o mais fiel possível nos nomes dos livros, procurando o titulo adoptado em Portugal, e as expressões das nossas queridas autoras, que como sabem são americanas. Mas aqui está ela, desfrutem e lamento qualquer constrangimento.

A entrevista:

'Olá pessoal!

Ainda vou estar na Escócia até à próxima semana, e principalmente sem acesso à Internet (conseguem acreditar?), mas pensei em postar esta amorosa entrevista que eu e a Kristin fizemos para a The Author Hour online. Têm em baixo a transcrição, mas podes ouvir-nos se fores aqui!

Vou entrar em contacto com vocês quando voltar para Tulsa. Estou a trabalhar no Queimada (Burned). Parece que talvez seja lançado a 27 de Abril! Façam fisgas para que o acabe a tempo.

Oh, e o que mais ando a fazer por aqui? Hum… bem… Ando a fazer uma viagem por Dublin (fui a uma espectacular livraria chamada Dubray Books no centro da cidade e autografei uma fotografia) E GANHEI UMA TATUAGEM! Oh, sim!

Beijos

PC

O TEU GUIA PARA UMA FANTÁSTICA FICÇÃO

Apresentada por Matthew Peterson

Ouve entrevistas dos teus autores favoritos todas as Quintas-feiras às 9 da manhã, horário do Pacifico/Meio-Oriente no VoiceAmerica.com Variety Channel.

Ouve a entrevista de graça!

Onde: VoiceAmerican.com Variety Channel

Date: Quinta-feira, 19 de Novembro de 2009

Horário: 9 da manhã, horário do Pacifico/Meio-Oriente

Se perdeste o programa ao vivo, não te preocupes. Podes sempre ouvi-lo nos arquivos.

Vampiros

P.C. Cast e Kristin Cast (autoras da série Casa da Noite dos mais vendidos do New York Times).

Nota: A seguinte entrevista foi transcrita de um programa de rádio. Pedimos desculpa por qualquer erro de dactilografia, escrita e gramatical.

Entrevista com P.C. Cast

Matthew Peterson: Ola e bem-vindos ao The Author Hour: O teu Guia para uma Fantástica Ficção, que pode ser encontrada em Author Hour. Eu sou o vosso apresentador, Matthew Peterson. A semana passada entrevistei Anne Rice, Ursula K. Le Guin, Brian Herbert, Kevin J. Anderson, e Orson Scott Card. Esta semana tenho um episódio com o tema vampiro, na companhia de P.C. Cast e Kristin Cast, Charlaine Harris, Laurell K. Hamilton, e L. J. Smith. Então sentem-se e desfrutem, enquanto nós falamos sobre Diários do Vampiro, Casa da Noite, Anita Blake: Caçadora de Vampiros, e Scookie Stackhouse, que inspirou Sangue Fresco no Home Box Office. Eu tenho P.C. Cast e Kristin Cast no programa de hoje, autoras da série que alcançou o 1º lugar nos livros mais vendidos, Casa da Noite, que é uma série de vampiros para jovens adultos. P.C. Cast também conhecida pelas suas séries Goddess Summoning, Partholon, e Divine, e cada uma ganhou prestigiosos prémios como Prism, Holt Medallion, Daphne du Maurier, Booksellers’ Best, e Laurel Wreath. Obrigado por virem ao programa de hoje senhoras.

Kristin Cast: Olá! Obrigado por nos receberes.

P.C. Cast: Sim.

Matthew Peterson: Então vocês são a equipa mãe e filha. O que vos levou a começarem a escrever juntas?

P.C. Cast: Bem, como disses-te, eu já tinha escrito muitas séries de adultos e tive a ideia para este vampyro [nota: nos seus livros, elas escrevem “vampiro” como “vampyro”] escrevendo uma série de escola que fosse do meu agrado. E não pensei que tivesse qualquer problema a escreve-la. Mas quando me sentei e comecei os primeiros três capítulos…

Kristin Cast: Ela percebeu que estava farta disso.

P.C. Cast: [risos] Eu não estava FARTA DISSO. Eu percebi que a minha adolescente dos anos 70 começou, assustadoramente, a sair cá para fora.

Kristin Cast: Assustador, muito assustador.

Matthew Peterson: [risos] Uh oh.

P.C. Cast: E foi mesmo assustador. Foi quando chamei a Kristin. E continuei a chama-la e a perguntar-lhe pequenas palavras, e então decidi, “Sabes que mais? Isto seria muito mais fácil se nós pudéssemos co-autorar. Eu escrevo, e então ela revê e tenta que eu não soe muito velha.”

Matthew Peterson: Sim. Então que idade tinhas quando isto começou, Kristin?

Kristin Cast: Tinha 19.

Matthew Peterson: 19 anos.

P.C. Cast: Sim, tinhas 19. [risos]

Matthew Peterson: [risos] Então ficaste entusiasmada quando a tua mãe disse, “Hei, queres co-autorar o livro comigo?”

Kristin Cast: Sim, porque na minha cabeça de 19 anos pensei que isto seria a minha plataforma para a fama.

P.C. Cast: [risos]

Kristin Cast: Então, eu estava muito entusiasmada. Estar com estas pessoas famosas, seria fantástico.

Matthew Peterson: [risos] Às vezes é uma experiencias solitária.

P.C. Cast: Sim, é melhor porque estamos juntas. Nós gostamos dessa parte, acho eu.

Kristin Cast: Sim.

Matthew Peterson: Agora P.C., eu percebo que serviste a Força Aérea dos Estados Unidos, e claro ensinas-te Inglês. Isso desempenhou um papel na tua escrita?

P.C. Cast: Oh claro. Tudo no meu passado tem impacto na minha escrita o tempo todo. Sim, a Força Aérea, juntei-me à Força Aérea com 18 anos, e isso foi durante os meus anos de formação. Eu penso que isso ainda existe em mim, podia ter lugar numa fundação de disciplina, sabes, os escritores são procrastinadores.

Kristin Cast: Sim!

P.C. Cast: [risos]

Kristin Cast: Sim, somos!

P.C. Cast: A Kristin está na minha casa agora a acabar uma história para a Harper Teen.

Kristin Cast: Porque não consigo escrever na minha casa, pois acabo a limpar ou algo assim.

P.C. Cast: [risos]

Matthew Peterson: Oh não. [risos]

P.C. Cast: Mas o meu fundo militar realmente ajuda-me, e então claro, acabei a ensinar por 15 anos, só parei de ensinar no Novembro passado, e isso realmente tem um grande impacto nos meus livros para jovens adultos.

Matthew Peterson: Qual é a melhor coisa em escreverem juntas?

P.C. Cast: Bem, eu sei o que é para mim, eu escrevo e depois faço o primeiro rascunho, então envio para a Kristin e isso permite-me fazer a verdadeira escrita, centrar-me na trama, no desenvolvimento da personagem e por qualquer coisa que queira na página, pois sei que ela está comigo. Eu sei que posso enviar isso para ela, e se tiver falhado algumas palavras da adolescência ou soar muito madura em algumas partes, sei que a Kristin vai apanhar essa erva daninha por mim.

Matthew Peterson: Ah, está bem. E Kristin, qual é a pior parte de escreverem juntas? [risos]

Kristin Cast: [risos] Ela pensa que está sempre certa.

P.C. Cast: Eu acho que estou certa quase sempre. [risos]

Kristin Cast: Mas ela não está. [risos] Contudo, isso tem um bocado dos dois lados, pois uma das melhores coisas em escrever com ela é poder provar, tantas vezes, que ela está errada, e ela até reconhece isso agora.

P.C. Cast: Eu realmente tenho que dizer, [olha] “Sim kristin, tinhas razão.”

Kristin Cast: Em mais do que uma ocasião!

P.C. Cast: [risos]

Matthew Peterson: Que engraçado! Dizes que eras uma adolescente nos anos 70, P.C.?

P.C. Cast: Sim.

Matthew Peterson: Tu precisas de uma dessas jovens velhotas para te manterem na linha. [risos]

Kristin Cast: [risos]

P.C. Cast: Eu preciso, realmente. Mas eu tive dezenas delas durante 15 anos, quando dei aulas.

Matthew Peterson: Sim. Bem, vamos então falar um bocado sobre a série da Casa da Noite. Kristin, podes dar-nos um pequeno sumário sobre o que fala a série da Casa da Noite?

Kristin Cast: Bem, é muito parecido com o liceu, se fores um vampiro, sugares o sangue das pessoas e tiveres afinidades com diferentes elementos. Aparte do sobrenatural, é apenas, tu sabes, a angustia de ir à escola e salvar o mundo.

P.C. Cast: [risos]

Matthew Peterson: Oh, só mais um pouco…

Kristin Cast: Já dei mais um pouco.

Matthew Peterson: Só mais um pouco para além disso. E os vampyros são apenas uma parte normal da vida, não são? Eles não estão no armário ou assim. Toda a gente sabe que eles existem, certo?

P.C. Cast: Sim. Toda a gente sabe que eles existem. Eles não estão muito integrados no nosso mundo sobrenatural, acho eu. Eles são poderosos, lindos, tendem a dominar as artes e fazer os humanos terem inveja deles.

Matthew Peterson: Oh, está bem.

P.C. Cast: Então isto é uma espécie de aliança complicada e é engraçada para brincar durante a dinâmica do enredo.

Matthew Peterson: E então, como é que os vampyros e os humanos co-habitam? Há ancinhos e estacas, e os humanos vivem assustados com esses vampyros ou os vampyros encontraram uma maneira de beber sangue sem afectar a humanidade?

P.C. Cast: Bem, aqui em Oklahoma há alguns ancinhos e esse tipo de coisas.

Matthew Peterson: [risos]

P.C. Cast: [risos] Há Casas da Noite pelo mundo todo e os vampyros têm, na maior parte deles, uma grande ética. Eles bebem sangue, criam uma impressão nos humanos e criam uma ligação com esse mesmo humano.

Kristin Cast: Eles não andam ai a matar pessoas.

P.C. Cast: Não, eles não andam por ai a matar pessoas, apesar de termos alguns vampyros vermelhos.

Kristin Cast: Sim.

P.C. Cast: E claro, é brincar com o medo do desconhecido.

Matthew Peterson: Yap.

P.C. Cast: E medo do que é diferente. E porque os vampiros isolaram-se muito nos seus pequenos bolsos de sucesso da Casa da Noite, e isso realmente joga com o medo que as pessoas têm de algo ser diferente e mais poderoso. Adicionando o elemento sobrenatural e tudo isso a coisa complica-se.

Matthew Peterson: E isto é uma novela de jovens adultos, quero dizer, a vossa personagem principal tem 16 anos: Zoey Redbird.

P.C. Cast: Sim, ela é marcada no inicio de… no inicio do Marcada, [risos]…

Kristin Cast: Bem… [risos]

P.C. Cast: … por coincidência, há uma mudança psicológica que acontece com alguns adolescentes. A ciência moderna não sabe porque. Eles sabem quando começa a acontecer, mas não sabem porque acontece com algumas crianças. Isso é uma processo que acontece durante quatro anos, onde o corpo do adolescente ou aceita a mudança e se transforma, ou evolui para um ser superior, um vampyro, ou o corpo rejeita a mudança, e a muitos deles acontece isso mesmo, e morrem terrivelmente.

Matthew Peterson: Oh, isso não é engraçado.

Kristin Cast: Muito desafortunado.

Matthew Peterson: Então isso é o papel do Marcada, já vi muitas maneiras de alguém se transformar num vampyro, e isso normalmente inclui ser mordido e a própria pessoa beber o sangue do vampyro, mas no universo que criaste, as pessoas tornam-se vampyros de uma maneira um bocado diferente.

P.C. Cast: É baseado na biologia.

Kristin Cast: É mais como uma evolução.

P.C. Cast: Sim. Isto tudo porque o meu pai é biólogo.

Matthew Peterson: Oh! Está bem.

P.C. Cast: E então, eu e ele sentamo-nos e falamos de ADN, resposta psicológica, evolução, e mudança, então decidimos basear a evolução nisso tudo, e é por isso que a magia da Casa da Noite é baseada na magia da terra. Não é como a magia do Harry Potter, como cada um de vocês sabe, nós também gostamos do Harry Potter, mas tu não podes, simplesmente, transformar alguém num rato.

Matthew Peterson: Sim.

P.C. Cast: É mais xamã do que isso.

Matthew Peterson: Bem, eu sou um grande fã de poderes mágicos e coisas do género. Então quais são alguns dos teus poderes preferidos dos vampyros?

P.C. Cast: Eu adoro a afinidade com os elementos. Zoey é a única iniciada que tem afinidade com todos os elementos. E no grupo de amigos dela, cada um tem afinidade com um elemento, um tem com o ar, outro com a terra, e eles podem manipular o seu elemento. Mas claro que isso tem um preço. No meu mundo, no nosso mundo, não temos poderes mágicos e não recebemos essas oferendas sem pagarmos um preço também.

Kristin Cast: E não é qualquer um que o tem.

P.C. Cast: Certo, não é qualquer um que o tem, sim.

Matthew Peterson: Oh, isso seria uma chatice. [risos]

Kristin Cast: [risos]

P.C. Cast: [risos]

Matthew Peterson: Tu vais para esta escola de vampyros e, do género, “Sim, sou apenas um vampyro normal.”

P.C. Cast: [risos] Mas eles têm todos um óptimo cabelo.

Matthew Peterson: Ah! Está bem.

Kristin Cast: Sim.

P.C. Cast: E eles tendem a ser muito bonitos também porque, tu sabes, como o meu pai diz, “Sábia-evolução, se és um predador e queres uma presa, tens que ter um certo aspecto." Então, enquanto te transformas em vampyro, vais ficando cada vez mais atraente.

Kristin Cast: Certo, porque a nossa sociedade gosta de gente bonita.

P.C. Cast: Yah!

Matthew Peterson: Sim, sim, é verdade.

P.C. Cast: E isto é matriarcal, por isso as raparigas são muito, muito bonitas.

Kristin Cast: Sim.

Matthew Peterson: Ah. Está bem. Eu li várias partes dos vossos livros e a vossa personagem principal tem namorados. [risos] Ela pode ter um, ela pode ter dois, ela pode ter três a uma certa altura.

P.C. Cast: Ela pode!

Matthew Peterson: Quero dizer, isto é uma coisa normal para os vampyros como, “Sabes, eu sou gira, eu tenho o rapaz que quiser.”

P.C. Cast: Esse é o teu campo Kristin. Força!

Kristin Cast: Bem, na sociedade matriarcal não é fora do normal uma mulher ter mais que um companheiro. No entanto, eles tem uma tarefa diferente cada um, como o protector e todas essas cenas, mas no mundo dos adolescentes acho mais do que saudável as raparigas namorarem com mais do que uma pessoa… ao mesmo tempo. [risos]

P.C. Cast: Uh, oh, tem cuidado.

Matthew Peterson: [risos] Sabes, eu concordo que é bom namorar com mais do que uma pessoa, especialmente quando somos jovens, porque podes ter para saber…

Kristin Cast: Exactamente!

P.C. Cast: Nós não gostamos da ideologia de que a Zoey, com 16 ou 17 anos, vá conhecer o homem que vai amar para o resto da vida! Ela ainda não pode escolher, vá lá.

Matthew Peterson: Eu sei. [risos]

P.C. Cast: Quero dizer, ela deveria namorar e vetar resmas de rapazes.

Matthew Peterson: Ya. Concordo completamente. Acho saudável saber o que realmente anda aí, em vez de estar com uma só pessoa.

P.C. Cast: Ya.

Matthew Peterson: Então, este ultimo livro, Tentada, Kristin, diz-nos um pouco sobre este último livro.

Kristin Cast: Bem, o último livro fala dos pontos de vista de todas as personagens. Não é apenas a Zoey… tens o ponto de vista da Stevie Rae, Heath, Stark, e claro, da Zoey, Afrodite, e de uma personagem mistério. Sim, é um pouco diferente. Nós fizemos isto meio para começar uma reviravolta na série para seguir os vampyros vermelhos, e isso fica mesmo fixe. Passas a conhecer mais sobre as personagens, principalmente a Afrodite. Eu chorei, sabes, umas três vezes, umas vezes de felicidade e outras de tristeza.

P.C. Cast: Sim, eu fi-la chorar três vezes neste livro. Adoro isso!

Matthew Peterson: Oh.

Kristin Cast: Oh [risos]

Matthew Peterson: Fizes-te a tua filha chorar. [risos]

P.C. Cast: [risos]

Kristin Cast: [risos]

Matthew Peterson: Então, estes livros têm sido um grande sucesso, quero dizer, Perseguida também saiu este ano e ficou em 1º lugar nos livros mais vendidos no USA Today e no Wall Street Journal. Estou estusiasmado por ver que estas a dar uma reviravolta às series, ou tens a intenção de o fazer.

P.C. Cast: Sim, nós temos definido os livros para trás. Nós meio que semeamos isso no Escolhida. Sim, também estamos entusiasmadas com isso. E eu até me diverti a entrar nas outras personagens, e os fãs vão adorar, porque temos grandes fãs de personagens como a Stevie Rae, e tu sabes que não poderia haver certos personagens se fosse tudo do ponto de vista da Zoey. Mas continuo a mostrar o ponto de vista da Zoey.

Matthew Peterson: Sim. Bem, isso é fixe. Muito obrigada senhoritas. Então, temos estado a falar com P.C. Cast e Kristin Cast, autoras de uma das séries mais vendidas do New York Times, Casa da Noite. Muito obrigado por terem vindo ao programa de hoje senhoritas.

Kristin Cast: Obrigada.

P.C. Cast: Obrigada. Foi divertido!

Matthew Peterson: Muito bem, vejam se vão a Author Hour para verem as perguntas bónus que não fizemos no programa ao vivo. Não vão embora, pois ainda vamos ter a seguir Charlaine Harris, Laurell K. Hamilton e L.J. Smith

Perguntas bónus:

Nota: Lembrem-se que tanto podem ler como ouvir, vão ao site dado acima.

Matthew Peterson: Deixem-me fazer-vos uma pergunta bónus.

P.C. Cast: Está bem.

Matthew Peterson: Muito bem, vou fazer uma pergunta pessoal, e assim meio divertida. Kristin, qual a coisa que mais gostas na tua mãe?

Kristin Cast: Oh.

P.C. Cast: Ai não! [risos]

Kristin Cast: [risos] Adoro que ela seja uma mulher independente e me tenha criado para o ser também, e isso é importante.

P.C. Cast: Ah, isso é muito simpático.

Kristin Cast: Não tens de quê.

P.C. Cast: [risos]

Matthew Peterson: Agora, P.C. é a tua vez. O que mais gostas na tua filha?

P.C. Cast: O que mais gosto. É difícil porque há muita coisa que aprecio e respeito nela. Gosto que ela seja ela mesma. E ela surpreende-me muito com a mulher em que se tornou, e eu gosto e respeito muito essa mulher.

Matthew Peterson: Deixa-me fazer-te outra pergunta, mesmo rápida. Oh, P.C. muito rápido, está a trabalhar noutro livro da Goddess?

P.C. Cast: Goddess, sim. O livro da Goddess Summoning, Goddess of Camelot*, estará nas lojas a 12 de Dezembro do próximo ano.

Matthew Peterson: Do próximo ano, está bem, está bem.

P.C. Cast: Sim, também estou a trabalhar no Queimada (Burned), o sétimo livro da série Casa da Noite.

Matthew Peterson: Na série da Casa da Noite, está bem. E agora uma pergunta engraçada. Se pudesses ter um poder de vampyro, qual seria?

P.C. Cast: Seria a afinidade com a terra.

Matthew Peterson: Pela terra, está bem.

Kristin Cast: Eu iria querer todos.

[Riem todos]

Matthew Peterson: Típico, típico!

Kristin Cast: Eu quereria todos.

Matthew Peterson: Claro!

Material extra que foi cortado do programa por falta de tempo.

Nota: Lembrem-se que tanto podem ler como ouvir, vão ao site dado acima.

Matthew Peterson: E, Kristin, ainda estás na Universidade de Tulsa?

Kristin Cast: Não.

Matthew Peterson:Está bem, mas frequentaste a Universidade de Tulsa?

Kristin Cast: Sim.

Matthew Peterson: Frequentaste. Os livros afectaram os teus estudos?

Kristin Cast: Não afectaram os meus estudos até o Escolhida sair para as lojas e ficar em… 2º?

P.C. Cast: Sim.

Kristin Cast: … na lista do New York Times. E depois disso tem sido um turbilhão de tournées e prazos e coisas diferentes de promoção. Só a partir daí é que houve impacto no que eu fazia.

P.C. Cast: E ela ainda vai à faculdade; ela apenas mudou de universidade e prioridade…

Kristin Cast: Certo, apenas já não estou lá.

P.C. Cast: … mas ela está por cá e vai à faculdade. É muita coisa para ela lidar, e sabes que quando as pessoas nos querem num evento eles têm-me a MIM.

Matthew Peterson: Sim, sim.

P.C. Cast: Porque ela não pode faltar a um teste ou uma aula particular, e eu digo, “Tens que estar aqui para fazê-lo.” Tu sabes, eu ainda sou a mãe/professora.

Matthew Peterson: Sim. Dez anos de Inglês. Bem, estou contente por vos ter às duas no programa.

***********

P.C. Cast: Então, eu ainda, tu sabes, os adolescentes ainda são, assustadoramente, parte da minha vida. Os meus ex-alunos não me deixam ir embora facilmente. Então, é como se eu ainda lhes desse aulas.

************

Matthew Peterson: O teu primeiro livro acabou de sair, quero dizer, não foi à muito tempo: 2007.

P.C. Cast: Maio de 2007, sim.

Matthew Peterson: Sim e chamava-se Marcada.'

* Esta colecção não foi traduzida em Portugal.

Fonte

Contos de Vampiros


Saiu um novo livro de Vampiros em Portugal com autoria de escritores portugueses ;)

- Para os amantes das tradicionais histórias de vampiros que nos últimos tempos têm ficado saturados de ver o seu género de eleição associado mais a enredos onde a tensão se centra na sua essência nos amores e desamores de vampiros teenagers vegetarianos do que propriamente na sede de sangue humano, recomenda-se vivamente a leitura de Contos de Vampiros, editado pela Porto Editora. Trata-se de uma colectânea de contos, coordenada por Pedro Sena-Lino, onde encontramos originais de Ana Paula Tavares, Gonçalo M. Tavares, Hélia Correia, João Tordo, Jorge Reis-Sá, José Eduardo Agualusa, Miguel Esteves Cardoso, Rui Zink e Susana Caldeira Cabaço.
Entre tantos nomes, é possível encontrar todo o tipo de histórias de vampiros, desde as mais clássicas a abordagens mais inovadoras. “Exangue”, de Miguel Esteves Cardoso, é um destes últimos exemplos. Já Rui Zink, com “O monstro”, dá o protagonismo a Helsing, descendente do caçador de vampiros Van Helsing, numa história carregada de ironia onde é abordado o papel das mulheres na sociedade – muito maltratadas pelos principais personagens, diga-se.
Mas quem pretende mesmo histórias de vampiros à moda antiga, não pode perder “Uma noite em Luddenden”, de Hélia Correia, o conto que melhor reproduz o estilo do género e que consegue recriar na perfeição um ambiente sombrio do início do século XIX, em Inglaterra. Está lá o nevoeiro, a igreja, as ruas desertas, o visitante (português) que chega de noite à estalagem, as histórias assustadoras, as maldições, etc. Todos os condimentos de um clássico, curiosamente num conto assinado por alguém (Hélia Correia) que assumiu não se sentir no seu habitat dentro deste género.
João Tordo oferece-nos também uma pequena pérola ao estilo clássico, numa história com crianças de uma pequena localidade de província, que decorre num parque de diversos decadente, onde encontram um funcionário do comboio fantasma que nem se percebe bem se desempenha um papel naquela diversão ou se faz parte da realidade. Quando algo (mau) acontece a um dos miúdos (aquele que mais maltratava o estranho homem), a dúvida torna-se ainda mais pertinente; é essa mistura entre o que é real ou fantasia juvenil que dá cor (de sangue) a esta história de vampiros.
“Sangue azul”, de Jorge Reis-Sá, apresenta a ideia mais original de todas as que cabem neste livro. Após um eclipse do Sol, quando se esperava o regresso da luz, as trevas acabam por decidir ficar para sempre e acompanhamos então o caos que se instala na sociedade. O medo impera (quem não tem medo do escuro, certo?) e a luz surge de onde menos se espera, mas com um custo praticamente insuportável.
Contos de Vampiros é assim uma obra muito equilibrada – tanto quanto é possível sê-lo uma obra onde coabitam nove autores diferentes –, uma aposta ganha que muito honra um género que ultimamente tem corrido o risco de cair na vulgaridade e na banalização.
Uma última nota para a capa, demasiado vulgar para uma obra deste género, o que é uma pena, já que o conteúdo merecia muito mais do que uma face com sangue a escorrer do canto da boca.

Espero que gostem meus vampiros sedentos!

Que nyx nos acompanhe!!

Livro negro dos Vampiros


O Livro Negro dos Vampiros é um dos mais recentes lançamentos da Andross Editora. Liz Marins, Octavio Cariello, Helena Gomes, Kizzy Ysatis e Bruno Miguel Resende são alguns dos autores que apresentam o seu olhar sobre um dos mitos mais populares da história.

- Em todas as culturas, desde a noite dos tempos, existiu algum tipo de vampiro, mas somente a partir do século XVIII o mito adquiriu certa notoriedade na sociedade ocidental ao entrar em contacto com a literatura. Seu arquétipo, como conhecemos hoje, foi sendo construído através do século XIX pelas mãos de diversos escritores.

Mas foi o irlandês Bram Stoker, em 1897, quem compilou todas as experiências literárias anteriores e as misturou com um obscuro personagem histórico, o príncipe Vlad Draculea, da Valáquia. Assim nasceu o romance Drácula, que influenciou tudo o que foi produzido posteriormente sobre vampiros, definindo o mito tal qual o conhecemos hoje.

Drácula, e os outros vampiros de modo geral, são criaturas sedutoras, mesmo quando se apresentam na figura esquálida de Nosferatu, imortalizado no cinema pelo actor Max Schreck no auge no cinema expressionista. Encantam não só os incautos personagens que cruzam os seus caminhos – em livros, filmes, músicas, banda desenhada, jogos de RPG e em todas as formas de comunicação conhecida –, mas também o público, sempre ávido por novos sustos.

Os amantes do género ganham um prato cheio para saciar sua sede de sangue: O Livro Negro dos Vampiros (Andross Editora, 288 páginas).

Espero que gostem ;)

É um bom livro para comprar!

Vampiros em Portugal?

Boa noite filhas e filhos das trevas!
Tenho uma história horripilante que encontrei nos meus meios de busca, aviso as pessoas que são mais sensiveis ou com problemas cardiovasculares ou que tem medo do escuro para não lerem e juro que não estou a brincar.
Ora cá vai...

Á uns belos anos atrás, à quase 20 anos, deu-se um acidente em Évora, em que um autocarro carregado de gente para ir ver um Jogo de Futebol, despistou-se, em que morreram quase todas as pessoas que iam lá dentro.
Digo isto porque tenho a certeza que vão desacreditar do que vos vou contar, mas o que vos posso garantir.
Acontece que a senhora foi enterrada em Évora.
E passado 15/18 anos, foram desenterrar a dita Senhora, que naquela altura, já deveria estar em ossos....
Mas pelo o espanto dos respectivos familiares, a senhora ainda estava intacta!
A senhora tinha o cabelo muito comprido, unhas grandes, e estava perfeitamente intacta, como se estivesse a dormir sem respirar e a crescer sem se mexer.
E segundo a reportagem que vi no Canal História, os Vampiros saem das campas para se alimentarem, e mais tarde, voltam para lá, para o seu tumulo.
E o cabelo crescem-lhes, e as unhas também, entre outras coisas, desde de terem um fio de sangue a escorrer-se-lhes pela boca e outras coisas mais…
Apesar de todas estas coisas serem explicadas pela ciência, dado que o fio vermelho confundível com o sangue podem ser líquidos do estômago expelidos pelo corpo, e a impressão de as unhas e os cabelos crescerem deve-se ao facto que, sendo o nosso corpo constituído maioritariamente por água, os nossos tecidos sanguíneos, mirram, descobrindo o cabelo que estava dentro de uma pele saudável ou seja de um ‘’corpo’’ vivo.
Em relação aos dedos, eles também mirram, ficando com aquele aspecto macabro de pele e osso, dando a ilusão de que as unhas realmente cresceram.
Mas o que acontece, é que a senhora tinha os cabelos pelos cotovelos!!
E, antes de morrer, tinha o comprimento normal de cabelo que uma mulher tem, que pode ser um pouco abaixo do ombro, ou ao nível do meio das costas.


Que tem opiniões ou teorias para a explicação deste facto macabro?

Que nyx vos abençoe!

Só uma lembrança!

Ainda não leste esta fantástica série? Podes encontrar os dois livros, já em português, no Continente, Jumbo, Fnac, Wook e várias livrarias por 15.98€.

Estás a espera de quê? :D

Beijinhos Filhos e Filhas da Noite!

Danças Malditas, Romance Paranormal


Stephenie Meyer, autora da saga Twilight, lançou um novo livro de vampiros em conjunto com Meg Cabot, Lauren Myracle, Michelle Jaffe e Kim Harrison. Danças Malditas é um romance paranormal de 254 páginas com o preço de 16.16€. Vamos saber um bocado da história...

O baile de finalistas, o acontecimento mais importante da vida de estudante do liceu, pode ser verdadeiramente assustador. Tudo tem de estar perfeito, pois é bem provável que nessa noite encontres o amor da tua vida, e terás de estar preparada para enfrentar todos os perigos que possam surgir, quer sejam um vampiro diabolicamente lindo de olhos azuis, ou o Anjo da Morte mais sedutor que alguma vez existiu e que te arrebata o coração, ou mesmo um demónio fascinante que te enfeitiça até te deixar completamente apaixonada, provando que até mesmo a mais malévola das criaturas pode sucumbir ao amor. Nesta surpreendente obra, cinco autoras extraordinárias trazem-nos um novo olhar sobre os bailes de finalistas, mostrando que o amor poderá estar onde menos se espera.

Beijinhos Filhos e Filhas das trevas!



Fonte

Conhece P.C. Cast


Hoje vou-vos apresentar, mais profundamente, P.C. Cast.

Phyllis C. Cast nasceu em Midwest, e cresceu andando entre Illinois e Oklahoma, onde se apaixonou pelos Quatro Milhas e mitologia (aproximadamente ao mesmo tempo). Depois da escola secundária ela juntou-se à Força Aérea dos Estados Unidos e começou a falar em público e a escrever. Depois da sua tournée na USAF (United States Air Force), ela leccionou durante 15 anos até se reformar para escrever a tempo inteiro. A senhora Cast é autora do Best-Selling do New York Times. Os seus romances tem sido premiados com prestigio: Oklahoma Book Award (Prémio Livro de Oklahoma), YALSA Quick Pick For Reluctant Readers (Escolha Rápida para Leitores Relutantes), Choice Romantic Times Reviewers 'Choice Award (Escolha para os Comentadores do Romantic Times), The Prism (O Prisma), Holt Medallion, Daphne du Maurier, Booksellers Best' (Os Melhores Livros Vendidos), e Laurel Wreath (Coroa de Louros). P.C. Cast é uma professora experiente e uma talentosa oradora. Se a sua organização está interessada em obter informações sobre os seus workshops ou apresentações, entre em contacto com sua assistente pessoal, Camden Clark, em camdenclark.pa@gmail.com. Se o pedido é específico para série de jovens adultos, pode contactar à sua assessora St. Martin's, Katy Hershberger, em Katy.Hershberger@stmartins.com. A senhora Cast vive em Oklahoma com a sua fabulosa filha, seu gato mimado, e seu adoráveis scotties (Raça de cão)!

Beijinhos para os Filhos e Filhas da Noite :D

Fonte

Abandoned: Inesperado

Inesperado
17ºCapítulo

-Nós depois falamos. –respondeu-me, depois virou-se para Elen –Olá! Eu sou o Luke do apelido patético!
-E eu sou o Jason.
-Mãe, encontras-te o ferro?
-Encontrei.
-Onde é que estava?
Ela suspirou.
-Dentro da gaveta pequena do armário.
-Vês?? Eu disse-te, eu disse-te e tu não me ligaste!
-Eu sei, mas sabes, tinha a certeeeza que o tinha deixado na casa de banho!
-Pois, tu tem sempre a ceteeeza que o deixaste na casa de banho!
-Oh! –pois, aquela era uma expressão que elas tinham em comum!
E depois, como se aquela cena não fosse já muito esquisita para mim, Neferet, que andava por ali a passear no meio das dezenas de pais confusos acabados de chegar, veio fazer a sua actuação perfeitamente decorada.
-Muito boa noite, Sr. e Sra. Stevens. Sabem que os horários na Casa da Noite são diferentes, então gostava de pedir que os aceitassem por uns dias, para ser mais cómodo para nós e para eles. Já agora, gostavam de ficar nos alojamentos da Casa da Noite, aqui ao lado, ou arranjaram um sitio para ficar?
-Já arranjamos, obrigado –respondeu William.
-Muito bem. O pequeno-almoço é servido aqui, para quem quiser, às nove da tarde, por causa das ferias. –e foi-se.
-Como é que ela sabia os nossos nomes? –perguntou Elen.
-Primeiro estão comigo, e tu és parecida comigo, e segundo os vampyros sabem sempre mais, principalmente Neferet. –respondeu Alisha. Quem me dera que Neferet não “soubesse sempre mais”…
Já estava a virar-me para acompanhar Alisha e os pais, quando a pior coisa que podia ter acontecido aconteceu.
O carro Dele.
Isso queria dizer que Ele estava ali.
-Zoey, vens?
-Já vou, vão andando que eu já vou lá ter.
-OK… Vem ter connosco ao dormitório.
-Sim.
Fiquei ali à espera que o carro estacionasse, e fiquei no passeio, à espera que eles saíssem.
Se pensei em fugir? Eu não pensei, eu estava a pensar, mas não ia servir de nada.
-Oh, Zoey!
Ela veio a correr na minha direcção e abraçou-me, com os olhos lavados em lágrimas.
-Olá mãe.
-Zoey… -gemeu –Zoey, não me fales assim…
-Levanta-te Linda, estás a sujar-te toda.
Ela não o questionou e levantou-se. Que lata! E vinha pedir para EU não falar assim?
-Zoey –disse ele, olhando para mim.
Não respondi.
-Zoey –repetiu.
Voltei a não responder.
-Zoey –a voz já denotava raiva.
Fiquei em silêncio.
-ZO
-Se está à espera que o comprimente, então pode ficar calado. –interrompi. Tentei manter-me seria, mas era difícil com tanta raiva a ferver dentro de mim.
-Zoey M…
-Chamo-me Zoey RedBird agora.
Ele começou a bufar, quase como se me fosse bater.
-Então querida, como é que está a correr a escola? –entreviu a minha mãe.
Nessa altura ele passou-se. Virou-se para minha mãe e pregou-lhe um estaladão na cara, que a atirou ao chão.
Todo o parque, antes ruidoso e confuso, parou e calou-se. Todos olhavam para a cena: Um homem, a bufar de raiva ainda com a mão erguida, uma mulher, pequena e indefesa, caída aos seus pés, a engolir as lágrimas.
A cena era tão detestável que me apetecia saltar para cima de John e arrancar-lhe um orelha à dentada –não comentem –mas contive-me, e limitei-me a passar ao lado dele para ajudar a minha mãe.
Ele agarrou-me pelo ombro, com tanta força que a vontade de lhe arrancar uma orelha cresceu.
-Onde é que vais? –perguntou.
-Ajudar a minha mãe –respondi.
-De que ajuda é que ela precisa?
Depois rebentei. Não queria saber se estavam todos a olhar para mim, se era o alvo das atenções de uma centena de pessoas, até podiam ser um milhão: tinham sido três anos, e eu não aguentava mais.
-ELA PRECISA DE AJUDA PARA REPARAR A MERDA –sim, eles ficaram chocados, mas já que ia ser comentada, dizia tudo o que queria – QUE VOCÊ FEZ! ENTÃO SIM, VOU AJUDAR A MINHA MÃE PORQUE ELA PRECISA!
-Tu não falas assim comigo…
-Vai bater-me? Desculpe, penso que não deseja humilhar-se mais!
Sacudi-o e continuei.
Ajudei a minha mãe a levantar-se.
Nesse momento Neferet continuou a sua rotina, quer por maldade, quer por simpatia (Bah!) e toda a gente fez o mesmo.
Comecei a afastar-me, sob o olhar atento dos miúdos, e sem ligar à suplica silenciosa da minha mãe despedaçada.

Audições para filme versão SIMS 2

Olá Filhos e Filhas das Trevas!

Bem, encontrei uma coisa muito interessante no youtube. Uma rapariga está a fazer audições para a dobragem de um filme sobre o livro Marcada, o qual ela está a fazer com o SIMS 2. As audições devem ser feitas em inglês, escolhes a personagem que queres dobrar, postas no youtube e envias-lhe o link do vídeo. Na descrição do vídeo ela apresenta as falas com que quer que faças a audição.
Não apresenta data limite, mas aviso quando as audições fecharem.





Boa sorte!

Fonte

Apresento-vos Michael Birnbaum!


Olá pessoal!

No meu último poste é mencionado o nome Michael Birnbaum, o produtor que comprou os direitos da CdN. Bem, vou-vos dar a conhecer um bocado do senhor.

Em 1993, Michael Birnbaum namorou com Janice Dickinson, uma actriz, produtora e escritora, que vocês devem conhecer por ter entrado na série Charmed, na 8ª temporada, como o disfarce de Paige, com quem teve uma filha, agora com 15 anos, chamada Savannah. Para além de produtor, Michael também é actor, apesar de só ter um filme no seu reportório, Bandits, onde fez o papel de Desk Sergean, e do qual é também produtor.
Uma grande curiosidade nisto tudo é que Michael produziu um filme em 1997 chamado Keys to Tulsa. Não sei se isso vos dirá algo :D

Contactos da Empire Pictures (não encontrei a do produtor):

Telefone - (323) 656-4075 - 323-654-4100

Website - http://www.empirepictures.net (Sob Construção)

Morada - Impire Pictures Incorporated
1900 Blue Heights Dr
Los Angeles, CA 90069

8265 Sunset Blvd., Ste. 205
Los Angeles, CA 90046

Peço desculpa, mas são apresentadas estas duas moradas em sites diferentes e não oficiais.

Beijinhos a todos os Filhos e Filhas da noite ;)

1ªFase

Tal como foi avisado aos concorrentes, após cada 5 perguntas, as respostas às mesmas serão aqui publicadas, bem como será enviado um e-mail aos concorrentes eliminados. Devido ao alargamento do tempo limite, estão apenas agora a ser publicadas, bem como os e-mail enviados.
Quem não receber nenhum e-mail continua em jogo!

1ªPergunta: Identifica o livro e a página de qual é retirado o seguinte excerto:

"Extasiado - eheh - ele dissera mesmo extasiado. Eu estava ocupada de mais a sorrir que nem uma estúpida, perante o uso que ele fizera do vocabulário complexo, para pensar antes de responder."

Resposta: Marcada,página 187.

2ªPergunta: Como era conhecida a Casa da Noite pelos amigos humanos de Zoey?

Resposta: Escola de Etiqueta para Vampyros

3ªPergunta: Qual o nome do peluche favorito de Zoey?

Resposta:Otis Cheixe

4ªPergunta: Identifica o livro e a página do seguinte excerto:

"Beber o sangue de Heath fora incrivelmente excitante. Coisa que eu queria fazer repetidamente. Em breve. Naquele momento, aliás."

Resposta: Traída,184

5ªPergunta: Qual a universidade que Zoey queria entrar?

Resposta: Faculdade de Veterinária da Universidade de Oklahoma.

Abandoned: Livros

Livros
16ºCapítulo

Uma vez no dormitório, Alisha fez questão de levar Lord ao nosso quarto.
Ambas ficamos decepcionadas quando percebemos que ninguém deixara lá as coisas habituais para gatos.
-Mas… Mas tu disseste que deixavam! Que injustiça! O meu gatinho não é menos que os outros.
A cara de Alisha era a de quem seria capaz de esganar alguém.
-Calma Al –não conseguia evitar sorrir –talvez se tenham enganado…
-E depois! Eu quero as minhas coisas!
Apesar dos problemas dela, Lord parecia não se importar com aquilo. Entrara no dormitório e olhara à volta, observando tudo com um ar avaliativo. Mal acabara a sua “avaliação” subira para cima da minha cama, e fora espreitar Nala.
Esta levantou-se, olharam-se longamente, depois Nala soltou um “Miauff” que dizia mesmo “Agora vou ter de partilhar o quarto… Desde que não venha para a minha cama!” e voltou a enroscar-se na almofada.
Lord chegou ao pé dela, ignorando aquele seu ultimo “comentário”, e esfregou a cauda no pelo macio das costas dela.
Nala respondeu mudando de posição.
-Ele parece não se importar Al, e tu também não devias.
-Oh!
-Anda, não disseste que a tua mãe chegava hoje?
-Chega. A tua avó também, não é?
-Sim.
-Então anda, acho que a minha mãe não demora muito.
Descemos rapidamente as escadas, deixando Lord lá em cima a explorar o pequeno quarto. Luke estava lá, a falar com um miúdo qualquer.
-Anda Luke, vamos buscar os pais da Al! –chamei.
-Ah, Zo! –exclamou, depois aproximou-se de nós, seguido pelo outro rapaz –Este é o Jason Handler, conhecemo-nos quando entrei para a Casa da Noite.
Depois virou-se para o rapaz.
-J., estas são a Zoey RedBird, a Iniciada esquisita de que te falei, e a Alisha Stevens, companheira de quarto da Zoey.
-Olá! –disse Alisha, sorrindo para o rapaz.
Mas eu estava tão atordoada que nem sequer protestei. O rapaz à minha frente tinha cabelo loiro escuro, com algumas madeixas de mais claras e cabelo completamente despenteado –o que lhe dava um ar ainda mais giro. Os traços eram definidos, suaves, doces… e os olhos tinham uma estranha tonalidade azul, que parecia oscilar entre uma cor arroxeada e um tom acinzentado. Digamos serem olhos cor-de-azul-meio-roxo-com-traços-de-cinzento.
Mas a melhor parte era o sorriso. A pele bronzeada –que acho que não descrevi à bocado –mal se enrugava quando sorria, um sorriso tímido, gentil, e devia ser essa a sua personalidade.
Alisha deu-me uma cotovelada nas costas.
-Estás a fazer figura de parva!!! –murmurou, quase imperceptivelmente. Foi quando me dei conta de que eles estavam a olhar para mim.
-Olá, sou a Zoey, prazer em conhecer-te. –e, como acontece sempre que fico nervosa, disse a primeira coisa que me veio à cabeça –Onde é que estiveste? Não te tenho visto por aqui.
“Merda, merda, merda! Tinha que fazer porcaria!”.
Por sorte, ele não percebeu.
-Fui a Paris.
-A Paris? –não estava à espera da resposta, pensei que ele fosse dizer qualquer coisa como “estive no dormitório dos rapazes” ou assim… Afinal não foi uma pergunta muito estúpida… Ainda bem!
-Sim, Paris.
-Ele ganhou o campeonato de esgrima nacional -o que inclui TODAS as Casas da Noite nos Estados Unidos –e como prémio teve direito a fazer dois meses de intercâmbio numa Casa da Noite da Europa à escolha, e a um portátil muito giro.
-A sério? Isso é incrível, muitos parabéns! –aquilo não era nervosismo, era a personalidade entusiasta de Alisha.
-Obrigado… -desgraçado do rapaz…
Ficamos alguns momentos a olhar uns para os outros, num silêncio constrangedor. Quando deixei de o aguentar, arranjei coragem para falar.
-A… A tua mãe deve estar a chegar Al.
-Oh, pois. É melhor ir. Vêm? -perguntou ela, seguindo a minha deixa.
-Claro.
-Sim, porque não?
Apressei-me a sair pela porta.
“O Zoey, agora não! Por favor, agora não!” dizia para comigo. Será que três rapazes não bastavam? Mas ele parecia tão… simpático. Fazia-me sentir bem, e ainda só me tinha sorrido… Mas porque é que será que eu tenho tendência para a atracção? Não basta já eu ter centenas de problemas? Quer dizer, anda ninguém sabia se eu sobrevivia à mudança, nem eu sabia se sobreviveria à próxima semana, com o meu pequeno “programa” de “visita turística às grutas”… E agora somamos-lhe o facto da cabra da Afrodite não querer vir comigo… Acham mesmo que iria resultar?
Alisha juntou-se a mim.
-Mais devagar Zo! Os rapazes estão a ficar para trás! Ou será esse o teu objectivo? Não parecia quando estávamos na Sala Comum mas…
-Importas-te de ficar calada?
-Na verdade, importo.
Acelerei o passo.
Ela deu uma corridinha para me apanhar.
-Vá lá Zo! Não podes ignorar isso!
-Não só posso como estou a fazê-lo.
-Não, não estás “a fazê-lo” coisíssima nenhuma. Estás a “tentar fazê-lo”, e não vai dar resultado.
-Al, confia em mim, ele não vai querer andar comigo.
-Oh, vá lá! Não o viste a olhar para ti? Era mesmo nisso que ele estava a pensar…
-Eu não digo que ele não “gostava”, digo que era melhor se não o fizesse.
-Oh, porquê Zoey?
-Tu não conheces o meu histórico amoroso.
-Estás a dizer-me que não existe? Isso quer dizer que tens vagas!
-Não, estou a dizer-te que está lotado.
-Não me pareces muito lotada…
-Isso é porque é impossível estar com algum.
-Então estás disponível.
-Al, o meu histórico não era nada extenso, e continua sem ser, o problema foi que ele conseguiu aumentar nas ultimas semanas num valor demasiado grande para alguém como eu.
-Conta-me.
-Não posso contar-te sem me achares uma galdéria.
-Zo, eu já te acho uma galdéria, se isso ajudar a tua boca a abrir-se. Mas despacha-te!
Mantive-me em silêncio.
-Zoey!!
-Desculpa, mas não te posso contar porque isso envolve muita coisa que não podes saber.
-Então omite essas partes.
-OK.
Continuamos a andar.
-Então?
-Disseste para omitir o que não pudesse contar, e eu omiti.
-Zo! –gemeu –Não pode ser isso tudo! Então diz-me, quantos foram?
Hesitei.
-Zo…
-3.
-Ao mesmo tempo?
-Mais ou menos… Sabes, tinha problemas com dois.
-Não te davas bem?
-Dar dava, e muito! –“até demais…”- Mas não podia ficar com eles.
-Mais uma vez, a tua vida dava para fazer uma novela… Ou talvez uma saga de livros.
-Achas mesmo? E chamamos-lhe o quê? “A Rapariga Com As Marcas Esquisitas Que Não Sabia Que Rapaz Escolher Ou O Que Fazer Com Eles”?
-Não, o titulo ficava muito comprido… Tem de ser algo que chame a atenção e que diga respeito ao tema…
Já tínhamos chegado ao parque de estacionamento, sentámo-nos num dos bancos dispostos à frente do mesmo e ficamos à espera dos pais de Alisha.
-Já sei! “Voltas Amorosas De Uma Vampyra”.
-A sério: Parece-te um bom nome?
-“Nocturna Sedução”?
-Parece-me um bom livro para ser proibido pelo Povo da Fé…
-E era. O que o tornaria ainda mais procurado!
-Não me parece.
-Hum… Depois pensamos nisso, acho que aquele é o carro do meu pai.
Pelos portões de ferro aparecia agora um carro preto, que me pareceu um Audi A5. Estava a estacionar exactamente do lado oposto aquele onde nos encontrávamos, mas depois deu a volta e estacionou à nossa frente.
De dentro dele, do lado do condutor, saio um homem. Era baixo, com cara redonda, bigode, e um grande sorriso. Tinha uma pequena careca no cabeça, e vestia um fato feito à medida. Fiquei surpreendida por ser o pai de Alisha.
-PAI! –grito ela, e atirou-se para cima dele.
Do outro lado saio uma mulher, a revirar os olhos.
-Vês? Eu não te disse que elas estavam aqui?
-Sim querida, disseste –respondeu o homem, num tom aborrecido.
-Olá –virou-se para mim –Deves ser a Zoey! Já ouvi falar de ti! Sou a Elen Stevens, mas trata-me por Elen.
-Muito prazer.
-Oh, deixa-te disso! Podes falar comigo normalmente.
E já sabia a quem é que Alisha se saia. Aquela mulher alta, cabelos pretos, pele muito morena e olhos castanhos era igualzinha a ela, quer nas feições, quer na personalidade. Alisha apenas herdara duas características do pai: Os olhos lindíssimos e o sorriso, que fazia as mesmas covinhas.
-Ok… Elen.
Ela sorriu.
-Hei… São os teus pais Al? –perguntou Luke, vindo sabe se lá de onde.
-São –respondeu ela, com um sorriso –mãe, pai, este é o Luke Nolls –nem vale a pena comentarem o apelido –e o Jason Handler.
-Olá! Sou a Elen Stevens e este é o meu marido, William Stevens, eu adoptei o apelido dele. –apresentou-se Elen.
Depois lembrei-me.
-Mas onde raio é que vocês estiveram?

Video de Marcada

Boa dia meus vampiros sedentos...

Encontrei um video sobre a Casa da Noite, sobre o 1º volume ''Marcada'' espectacular, para quem não viu deixo-o aqui. A música está excelente!
Evanescence - Bring me to life

Vencedores do concurso de arte de P.C.

Bem a Kristin publicou no blog que a P.C. Cast esta na Escócia, então é ela que disse os vencedores do concurso de arte!

Em primeiro lugar ficou Emma de York:
Em segundo lugar ficou Amanda de Inglaterra:
Em terceiro lugar ficou Nur'Ain de Cingapura:
Em quarto lugar ficou Mariane do Brasil:



E agora as mensões honrosas:

A Ana de Portugal: (sim leram bem, a Ana de Portugal tem o seu desenho como mensão honrosa, sempre é melhor que nada) Parabéns Ana, estás a defender bem Portugal.

Poppy de UK:
E a última:
Samantha dos E.U.:
O que acharam das escolhas da Kristin?

Fonte

Música de Vampiros de Zeca Afonso

Boa tarde, hoje encontrei uma coisa interessante sobre vampiros.
Encontrei uma música composta pelo nosso grande e estimado Zeca Afonso a música está apelidada claro com o nome ''Vampiros'', para quem estiver interessado aqui deixo a letra.


No céu cinzento
Sob o astro mudo
Batendo as asas
Pela noite calada

Vem em bandos
Com pés veludo
Chupar o sangue
Fresco da manada

Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada

Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada

A toda a parte
Chegam os vampiros
Poisam nos prédios
Poisam nas calçadas
Trazem no ventre
Despojos antigos
Mas nada os prende
Às vidas acabadas
Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada

Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada

Se alguém se engana
Com seu ar sisudo
E lhes franqueia
As portas à chegada

Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada

Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada

No chão do medo
Tombam os vencidos
Ouvem-se os gritos
Na noite abafada
Jazem nos fossos
Vítimas dum credo
E não se esgota
O sangue da manada

Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada

Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada

No chão do medo
Tombam os vencidos
Ouvem-se os gritos
Na noite abafada

Jazem nos fossos
Vítimas dum credo
E não se esgota
O sangue da manada

Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada

Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada

São os mordomos
Do universo todo
Senhores à força
Mandadores sem lei

Enchem as tulhas
Bebem vinho novo
Dançam a ronda
No pinhal do rei

Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada

Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada

Se alguém se engana
Com seu ar sisudo
E lhes franqueia
As portas à chegada
Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada

Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada
Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada


Espero que gostem...
Que Nyx vos abençoe!



Abandoned: Sede de Destruição

Sede de Destruição
15ºCapítulo
Tanto eu como Luke esperamos pacientemente pelo fim daquele abraço caloroso sem fazer qualquer comentário.
No entanto Alisha parecia não querer largar Lord, o que pareceu deixar este deveras impaciente –com a sua agilidade natural começou a deslizar suavemente para cima, como uma cobra a passar por um buraco.
Mas Alisha não deixou. Levou a mão à cauda comprida e delgada do gato e deu-lhe um violento puxão.
Grande erro.
Lord soltou um pequeno rugido, selvagem e furioso, e cravou-lhe as garras afiadas na zona nua mesmo abaixo do pescoço.
Alisha gritou e deu um salto para trás, mas mesmo assim dando tempo para que Lord lhe subisse para o ombro e ficasse a fitar-me profundamente, a avaliar a minha reacção.
Não percebi o que quereria avaliar, porque é que aqueles pequenos olhos me fitavam como se eu fosse um animal esfaimado com um suculento bife à frente, porque é que parecia prestes a saltar para cima de mim, porque é que…
E depois percebi.
Não porque a minha mente funcionava como a de qualquer um e eu já devia estar preparada para aquelas situações, mas sim porque o cheirei… O cheiro delicioso, quente e selvagem daqueles dez pontinhos carmesim… Daquele liquido quase nada afectado pela mudança… O cheiro do sangue…
Deixaram de existir expectativas. Deixaram de existir problemas, enigmas ou mesmo factos. Agora só existia eu –eu e aqueles deliciosos dez pontinhos.
Estava pronta para saltar, para me colar ao pescoço dela e chupar o seu sangue, e com ele a sua vida, até ao ultimo mililitro.
Mas antes mesmo de o fazer uma voz –e como eu a odiei naquele momento! - conhecida chamou uma parte de mim (e foi uma parte mesmo muito pequenina) a realidade.
-Zoey? –Oh, maldito Luke! –O que é? Zoey? Zoey por favor! Estás a assustar-nos!
-Sim!! Pára! –corrobou Alisha.
Mas eu não podia. O sangue chamava por mim. Ele queria que eu fosse até ele… Que eu o bebesse… E eu ficaria eternamente grata quando ele me tocasse os lábios e saciasse a fome adormecida dentro de mim.
“Pára!” gritou uma voz, algures dentro de mim “Não podes fazer isso! Pensa Zoey! Serás mesmo esse monstro? O monstro capaz de destruir a tua amiga?”
“Sim!” gritava o monstro. Mas eu não podia dizer o mesmo. Seria? Era mesmo eu o monstro capaz de destruir vida e amizade pelo ensejo de algo? “Uma criança mimada e insuportável! Precisas de aprender que aquilo que queres não é o que tens de ter!” John Heffer gritava dentro da minha cabeça. Os seus olhos faiscavam na minha direcção “Tens de aprender isso! Enquanto eu cá estiver passarás a dar ouvidos ao Senhor! Não a um estúpido desejo!”
-Não! –gritei. E cai de joelhos –Eu não fiz isso… Apenas… Apenas pedi que me deixasses ir! Estou farta desta vida! Farta!
“O Senhor deu-te centenas de oportunidades! Disso eu sei! Ele dá-as a toda a gente! Mas tu escolheste o caminho errado! Sempre o caminho errado!”
-Não! Não escolhi! Eu escolhi o que queria! Não consigo perceber! Porquê? Porque é que me tratam assim?
“Eu não te trato de maneira nenhuma! Trato-te da maneira que mereces, e não mais do que isso! Vais por caminhos errantes! E agora levanta-te! Antes que a tua mãe chegue e se depare com esse triste espectáculo!”
-Eu…Eu…Eu…
Engasguei-me.
De repente, voltei à lucidez.
Mas que raio? O que é que acabara de acontecer?
Olhei em volte.
Luke e Alisha –que segurava um papel em cima dos pequenos golpes –olhavam para mim. Ora porra! Devia ter estado a gritar as desculpas para o ar!
Eu sabia o que tinha visto. Tinha visto uma cena que se passara dois meses depois de John Heffer entrar na vida da minha mãe, quando lhe pedira se podia sair com Kayla e ele começara a estrebuchar e a dizer-me coisas terríveis sobre falta de moral e escolhas erradas. Bah!
-Alisha? Luke?
-Zoey… Sentes-te bem? –perguntou Luke, reparei que me olhava de modo estranho. Oh, outra vez não! Será que a minha vida eram só coisas daquele género?
-Sinto, eu… Desculpem… Acho que era… sei lá!
-Era como… como se estivesses a delirar Zoey. –disse Alisha.
-Pois… sabem, pode ter sido do local… Acho que este sitio tem uma presença muito forte dos 4 elementos, isso pode afectar… aaa… a minha forma de pensar! –conclui, de uma forma desajeitada. Não me tinha surgido outra coisa que lhes pudesse dizer.
-Pode? Bem, então deve ser terrível essa tua afinidade… -respondeu Alisha, sem se aproximar.
Suspirei.
-E é, quando quer. Não precisam de olhar para mim assim, não vos mordo!
Ri-me da ironia das minhas palavras, no entanto eles acharam o meu riso encorajador e acreditaram em mim. Quem me dera que tivesse sido assim com os outros!
E com todos aqueles pensamentos levantei-me e acompanhei-os de volta aos nossos passeios sem destino.
Eles olhavam-me de forma estranha, mas acreditavam porque não tinham outra explicação. Não tardou a que estivéssemos outra vez a conversar e a rir, e eu a esquecer aquele momento de obsessão.
Mas Lord não esquecia, ele sabia o que eu tinha –mais, ele sabia mais do que eu –e parecia estar atento aos meus movimentos.
O quê? Agora andava a ser vigiada por um gato? Bem, eu tinha de resolver muita coisa na minha vida!

Clãs de Vampiros

Boas noites pessoal, já tinha tantas saudades de postar =D... Vou começar com uma pergunta interessante ;)

Os Vampiros existem?

Os vampiros existem, e andam entre nós. De noite, pelo menos - pois o sol para eles é mortífero.E sim, eles sobrevivem bebendo o sangue humano. Mas os mitos não vão mais longe que isto a fim de dizer a verdade. Cruzes, alho, agua corrente? Não têm qualquer efeito. Vampiros tal qual eles realmente existem, são criaturas de contradições. São imortais, mas continuam agarrados aquilo que ainda tem de humanos. Poderosos, mas sempre cautelosos para manter a sua existência escondida da sociedade humana

Como tudo começou:

Os vampiros são uma criação de Caine, o primeiro vampiro.
Ele criou vários vampiros, que por sua vez deram origem a outros vampiros, e assim consecutivamente.
Cada geração que nasce, afasta-se mais do sangue de Caine, consequentemente vão perdendo poderes.
Mas os vampiros que se mantém activos durante longos períodos de tempo, tendem a ficar mais poderosos, ganhando com isso experiência, conhecimento, influência politica - e um forte sentido de paranóia.
O clã em que cada vampiro esta inserido, afecta a sua personalidade, poderes, aparência física e mentalidade. Os vampiros de caracteristicas similares são apelidados de "kindred" (Parentes). Mas os tempos mudaram para eles, na Idade Média poderiam mover-se com mais liberdade por entre a população humana, por vezes com a sua influência chegavam até cargos de governadores. Mas com a chegada da inquisição tudo mudou novamente.
Foi necessário adoptar uma lei de absoluto silêncio sobre a sua própria existência - "Masquerade".
Matar foi o mínimo que eles fizeram para conseguir preservar a sua existência em segredo absoluto. Hoje em dia, a sociedade dos vampiros é muito mais estruturada, a maioria dos "Kindred" pertence aos Camarilla, que protegem a lei de silêncio (Masquerade) e mantêm uma hierarquia social.
Outros, porém, pertencem aos Sabbat, que rejeitam a sua natureza humana e apenas vêm os seres humanos como a sua fonte de alimentação, apenas o seu instinto de auto preservação da espécie, os impede de destruir a "Masquerade". Existem 13 diferentes clãs nos tempos modernos. Outros clãs já não são mais do que historias. Um desses clãs era os Cappadocians. Derivando de uma ordem de monges medievais, estes vampiros fizeram da morte o seu principal objecto de estudo.

Há mais 13 clãs de vampiros:

- Nosferatu
- Brujah
- Gangrel
- Malkavian
- Ventrue
- Tremere
- Assamite
- Ravnos

- Tzimisce
- Toreador
- Setites
- Lasombra
- Giovanni

Espero que gostem ;)
Que Nyx vos acompanhe!

P.C. Cast: Esclarecimentos Sobre o Filme

Olá pessoal!

Sou nova aqui, chamo-me Cátia e espero orgulhar a equipa deste blog que tem feito um bom trabalho até então.

Bem, esta informação já é antiga, mas muitos de vocês têm dúvidas às quais esta postagem que P.C. Cast fez no seu blog, vos pode responder.

Pergunta: Os livros estão a ser adaptados para filme/série de televisão?

P.C. Cast: Talvez. A série foi escolhida pela Empire Pictures. Agora eu espero sentada como vocês para ver o que acontece. Não, eu não tenho novidades. Quando souber algo que vos possa dizer eu posto.

Pergunta: Está a adaptar os livros para filme/série de televisão?

P.C. Cast: NÃO. Os autores não fazem isso. Nós deixamos nas mãos das companhias de produção ou estúdios cinematográficos o direito de usar os nossos livros/mundos como base para filmes ou séries de televisão. Então, não, Eu e a Kristin não estamos a fazer filmes. Nós demos ao nosso querido produtor o direito de o fazer, e é aí que o nossos envolvimento acaba.

Pergunta: POR FAVOR POR FAVOR POR FAVOR POR FAVOR não faças os filmes! Isso arruína tudo e destrói as mentes dos jovens.

P.C. Cast: Tarde de mais! Nós já o fizemos (vê abaixo a definição). E eu e a Kristin não achamos que os filmes/séries de televisão destruam as mentes dos jovens. Nós achamos que a preguiça e a falta de senso de direito é que o fazem. Oh, e as drogas também. Nós gostamos de filmes e televisão. E muito.

Pergunta: Bem, então faz com que eles façam um filme/série de televisão muito muito bom. Ok?

P.C. Cast: Eu não posso obrigar o meu produtor a fazer nada, mesmo gostando dele e sendo ele muito simpático. (ele chama-se Michael Birnbaum se quiseres procurá-lo no Google e enviar-lhe os biliões de e-mails sobre a adaptação dos livros para filme/série de televisão que vocês me mandam - Ele, sim, pode fazer algo sobre isso.) Eu não me vou envolver na produção. Essa não é a minha área de investigação. Eu escrevo livros. Ponto final. O Michael respeita a minha opinião e nós falamos frequentemente. É o máximo de influência que tenho. Oh, e a sua filha adolescente, Savannah, gosta da Casa da Noite. Conto com ela para que mantenha o pai na linha. ("Olá Savvy!")

Pergunta: Sou perfeito/a para fazer de Zoey/Afrodite/Stevie Rae/Damien/Erik/cada Gémea/Duquesa*/Nala/Neferet, etc.,etc., por isso podes escolher-me para participar no filme/série de televisão? Podes fazer-me uma audição?

P.C. Cast: Como na produção, também não me vou envolver nas audições. Eu não sei nada sobre actores/actrizes! Claro que eu iria escolher a Kristin para ser a Zoey e o Tom Welling para ser o Erik (ele é velho demais, tal como a Kristin). E escolheria a mim própria para ser a Neferet (não me pareço nada com ela). Ou, talvez, eu seria a Afrodite (ui, sou muitooo velha para ser a Afrodite). Vêm o que quero dizer? Não sou boa a escolher actores, então deixo OUTRA VEZ isso para os especialistas. Se a série se tornar mesmo em filme, e SE eles abrirem audições, tenho a certeza de que o Michael me dirá e eu postarei a informação toda para vocês.

Pergunta: E os vídeos publicitários? São os actores do filme? E eu odeio/adoro-os e acho-os perfeitos/velhos demais!

P.C. Cast: Os videos do site www.houseofnightseries.com são trailers dos livros e APENAS trailers dos livros. Eles foram produzidos pelo meu fabuloso publicitário como extras divertidos e provocantes para os meus fãs. Eles não têm nada a ver com o filme/série de televisão. E para que saibam: eu ajudei a escolher os modelos. NÃO, EU NÃO ACHO QUE SEJAM MUITO VELHOS. Se achasse, eu não os teria escolhido. Eu, também, não posso por-vos em contacto com eles. Sim, a modelo que faz de Zoey é a mesma rapariga amorosa, cujo nome verdadeiro é Tara, que retrata a Zoey em todas as capas dos livros. Eu acho-a maravilhosa.

E já que falamos no assunto - Eu gosto das tatuagens dos vídeos. São as mesmas tatuagens que imaginei quando escrevi os livros? Claro que não. Como alguém poderia reproduzi-lo? Acho que eu poderia, mas não sei desenhar. Eu gosto de ver interpretações diferentes do meu mundo. É tudo feito num maravilhoso espírito de divertimento, e eu gosto disso!

Entãoooo, basicamente eu não tenho novidades nenhumas sobre a saga se tornar num filme. Sim, compraram os direitos de autor, Sim, pode acontecer. Não, não vou ser eu a fazê-lo, porque os autores escrevem livros - eles não fazem filmes (pelo menos, não normalmente). Estou à espera para ver o que vai acontecer, tal como todos vocês.

E, por favor, poupem-me os vossos discursos morais sobre os filmes arruinarem os livros. Não estou dentro disso e não me importo de ouvir/ler isso. Eu e a Kristin estamos felizes com a possibilidade. Se não estivessemos não teriamos assinado o contracto. Ninguém nos obrigou; nós quisemos. Alguns dos meus filmes preferidos são baseados em livro: Senhor dos Aneis, Danças com Lobos, E Tudo o Vento Levou, Orgulho e Preconceito, A Vida Secreta das Abelhas, Harry Potter (sim! Gosto de todos!), etc., etc. Não, não tenho medo que a Casa da Noite NUNCA SE TORNE UM FILME. Calma. Vamos deixando andar. Se não prestar podemos rir-nos e comer um apetitoso pacote de pipocas com muito mais manteiga...

*Duquesa (Duchess) é a cadela de James Stark, um aluno da Casa da Noite que aparece no 4º livro da saga.


Fonte

Abandoned: Afinidade

Uma mensagem da Tina: Pessoal peço desculpas a todos pelo tempo de espera por este capítulo. Mas aqui está ele. Espero que gostem!

Afinidade
Capítulo 14


Acordei estremunha, com uma luz forte a bater-me nos olhos.
Olhei em volta à procura da sua origem.
A porta entreaberta da casa de banho.
Levantei-me, olhei para o relógio –cinco da tarde –e fui até à casa de banho.
Alisha estava sentada na borda da banheira, a falar ao telefone baixinho. Quando me viu entrar fez um ar culpado.
-Desculpa Zoey, não pensei que acordasses e... –interrompeu-se –Olha para esse cabelo nojento! Toma –e entregou-me uma escova. Aquela rapariga passava-se!
Continuou a falar ao telemóvel.
-Não… Desculpa, estava a falar com a Zoey… Já te disse mais de um milhão de vezes que é a minha nova companheira de quarto… Difícil de decorar? Oh, mãe… Mas… Espera… Vens ou não para o Nat… Daihoma?
Ficou expectante por uns minutos, e depois o rosto iluminou-se.
-Isso e excelente! O pai também vem??... Óptimo… Como é que eu posso ter levado o teu esticador… Não mãe… Estavas a usa-lo quando eu sai!... Antes do jogo… Ok, olha mãe, não posso falar agora… Adeus… Beijinhos… Também gosto muito de ti!... Adeus mãe!!
Afastou o telemóvel do ouvido e olhou para mim.
-Era a minha mãe –“difícil de perceber…” –E por que raio é que continuas com essa escova na mão? Penteia-te!
-Ok… Os teus pais vêm, certo?
-Sim! Estou mesmo feliz! Acho que não sobrevivia no Daihoma sem eles… Os teus pais também vêm Zoey?
Fiquei um minuto a olhar para ela, com ar de parva, certamente, antes de lhe responder.
-A… Eu e os meus pais tivemos alguns problemas…
-Oh! Estou a ver… Queres contar-me? Se não quiseres não faz mal mas… Eu só queria saber, não te ofendas…
-Deixa estar! Eu conto-te.
E passei a meia hora seguinte a falar sobre o terrível que fora ter John Heffer na família.
-…E é por isso que de momento só me dou bem com a avó RedBird.
-Oh minha nossa S… Deusa! A tua vida dava para fazer uma novela Zoey…
-Só se for daquelas muito aborrecidas!
-Mas à sempre alguém que as vê, não é?

Uma vez penteada –acreditem, demorou séculos – eu e Alisha saímos, sem saber muito bem para onde.
Andamos às voltas pela escola, sem saber bem para onde ir. Luke juntou-se a nós pelo caminho, e continuamos a dar voltas à escola.
Alisha não parava quieta.
-Têm de conhecer os meus pais! Vão ficar tão felizes por saber que esta não é uma escola de mortos-vivos!
-Pois, devem ficar…
Nem eu nem Luke ficamos animados com aquela conversa, pois ambos tínhamos problemas com as famílias, mas Alisha pareceu não perceber. A alegria dela dava para substituir a nossa.
Estava a pensar em Erin, e em como ela teria alguma ideia para nos entretermos, quando uma bola preta voou em direcção a Alisha.
Fiquei assustada, sem saber o que era, mas quando voltei a olhar vi que um gato preto, com um pelo lustroso e mais negro que carvão –era isso que eu queria dizer com “preto”, mas ele parecia muito mais que isso…-e uns olhos azuis escuros se equilibrava nos seus ombros, com uma agilidade sobrenatural.
Alisha estava imóvel. Assustada.
-O… O que é? –perguntou, tremula.
-É… bem… -aquele gato também me deixava atordoada, os olhos pareciam muito mais… humanos –Um gato. Eu já te expliquei.
-Oh, sim –descontraiu-se – Não pensei que algum me escolhesse…
Levou a mão à zona onde o gato se encontrava, e fez-lhe festas no focinho.
-Lindo bichano…
O gato preto bufou, saltou ligeiramente e empoleirou-se a sua mão. Com um incrível contorcionismo deu a volta por cima do braço e fitou os olhos de Alisha por uns segundos, antes de saltar para o chão e fugir agilmente.
Alisha ficou parada, a olhar para o sitio onde momentos antes estivera a cara do gato. Parecia ter levado um choque.
-Al? –tanto eu como Luke corremos até ela –O que é que foi? Algum problema?
-Eu… Eu não sei…
E depois disse algo que nenhum de nós esperava ouvir.
-Eu acho que ele falou comigo…
-Falou? –perguntei, confusa.
-Sim… Ele olhou para mim e… e depois era como se estivesse na minha cabeça!
-Como se lhe lesses o pensamento?
-Exactamente!
-Luke, sabes de alguém com afinidade com os gatos que faça isto?
-Bem, penso que a Neferet não faz. De resto não conheço mais ninguém com a afinidade!
-Quando estavas no dormitório fazias o mesmo com a Nala?
-Não. Só a ouvia resmungar, mas de resto silêncio.
Virei-me para Luke.
-Então talvez não seja uma afinidade com os gatos, mas sim uma afinidade com aquele gato.
-Não me perguntes a mim –disse Luke, visivelmente embaraçado –Eu não tenho essa inteligência toda.
Senti-me como se me tivesse dado um murro no estômago. Estava a confundi-lo com Damien.
-Oh, desculpa… Mas como eu estava a dizer, podes ter uma afinidade com aquele gato.
-Isso quer dizer que temos de o encontrar? –perguntou Luke -Não vai ser fácil, o campus é gigante!
-Vai ser fácil –disse Alisha. Ambos olhamos para ela.
Depois ela explicou, corada.
-Eu sei onde ele está, tenho a certeza. Sinto-o, como uma pequena luz. E… Bem, sei que é um ele.
-Como se chama? –perguntei, curiosa.
-Não sei, não consigo ver isso…
-Ok, deixem-se disso! Vamos mas é procura-lo!
-Concordo Luke, onde é que está Alisha?
-Sigam-me.
Voltamos o caminho todo para trás, passando para trás do dormitório e continuámos até à casa do jardineiro. Passar ali trouxe-me recordações alegres e tristes ao mesmo tempo.
No entanto, não paramos ali. Alisha continuou até a uma parte ainda mais deserta do campus, onde não havia nada sem ser uma dúzia de árvores e alguns arbustos.
-Ali –disse Alisha, apontando para uma árvore.
Aproximamo-nos da árvore. Antes de chegarmos ao pé dela uns olhos azuis apareceram por entre os ramos, e o gato preto deslizou pelo tronco rugoso, quase a pique.
Avançou na nossa direcção, e quando chegou perto de Alisha deu um dos seus graciosos saltos e subiu-lhe pelo braço, em direcção ao ombro.
Desta vez Alisha limitou-se a dar-lhe festas no focinho, evitando… ofende-lo.
-Tenta falar-lhe tu! –exclamou Luke impaciente.
-Calma! Se continuas assim ele ainda foge outra vez!
Mas mesmo assim pegou-lhe e colocou-o à frente dos seus olhos.
Ficou ali a olhar para ele, tanto tempo que pensei ter sido imaginação sua da primeira vez, quando ela soltou um gritinho.
-Consegui! Ouvi-o! É o meu gatinho!
O gato bufou.
-OK, sou a pessoa dele.
-E como é que se chama? –interroguei.
-Não sei… Talvez não tenha um nome…
-Então dá-lhe tu um!
-Mas o que é que escolho?
-Sei lá! O gato é t… Tu é que és a pessoa dele –corrigi, quando o vi olhar-me.
-Pois… -e virou-se para Luke.
-Se eu tivesse jeito para escolher nomes não tinha escolhido Nolls para apelido… -desculpou-se.
Ela pensou momentaneamente no assunto.
-Pois, acho que tens razão! –e depois acrescentou –Então chamo-lhe o quê?
-Não faço a mínima…
-Não me perguntes a mim…
Parecia deveras aborrecida… E eu percebia –o que raio é que se chama a um gato inteligente? Snudlles? Talvez seja ligeiramente patético…
-Já sei! –exclamou repentinamente, totalmente eufórica –Vou chamar-lhe Lord! Não me parece ofensivo…
-Não…
Apesar das reticencias pressentia que Lord era o nome perfeito para aquele gato tão bizarro…
E o gato parecia ser da mesma opinião, pois ronronou –era o som mais magnifico que já ouvira: parecia quase um humano a falar, era serio, mas felino e selvagem ao mesmo tempo.
-Oh, és o meu gatinho!!! –exclamou Alisha. E independentemente dos esforços do gato para se soltar do seu abraço, Alisha não o deixou escapar -embora eu soubesse que ele não se estava a esforçar ao máximo, pois Lord sentia o mesmo.
A minha suspeita confirmou-se quando este se rendeu e recomeçou a ronronar!