Aqui está o 22º capítulo da fanfic da Tina.
Queria que soubessem que a Tina vai estar fora durante o Natal, assim sendo ela acha que não vai ter tempo para escrever, logo vai demorar um pouco até o próximo capítulo sair.
Comentem, a Tina agradece todos os comentários. Os positivos ajudam a levantar o animo, para continuar a escrever e os negativos ajudam a melhorar a fanfic. Por isso comentem.
Abandoned
22ºCapítulo
-Zoey? Estás bem? –perguntou Alisha, baixinho, pela frecha que abrira da porta.
-Não! Vai-te embora!
-Desculpa –murmurou, fechando a porta e saindo.
Aquilo era tão injusto! Odiava-os, a ambos, embora o meu ódio fosse maior em relação a John, a atitude da minha mãe em relação a isso era terrível.
Mas se eu os odiava, porque seria que eles continuavam a conseguir pôr-me assim?
Era completamente anormal continuar a sofrer por alguém que odiava, continuar a sofrer com atitudes que já previa, e com as quais nem me devia importar.
Encostei a cabeça à almofada e continuei a chorar, simplesmente não queria pensar, porque os pensamentos me faziam agonizar.
Fiquei para ali, pelo menos mais meia hora, até voltarem a bater à porta.
-Vai-te embora Alisha! –gritei.
-Porque é que estás chateada com ela? –perguntou uma voz, já muito conhecida, de trás da porta.
-Avó?!? –perguntei, esquecendo completamente a razão pela qual estava a chorar.
Ela abriu a porta, e sorriu.
-Olá u-we-tsi a-ge-hu-tsa.
-Olá avó!
-Muitos parabéns querida.
-Obrigada avó.
-O que é que tens? Ultimamente andas com problemas a mais querida, porque é que não falas com alguém?
-Porque não posso, os meus problemas são demasiado grandes para eu poder falar com alguém.
-Podes falar comigo.
-Eu sei –murmurei –Mas está tudo errado, a Stevie Rae foi-se, os meus amigos deixaram de me falar e agora a minha mãe anda presa que nem um cachorrinho ao Heffer!
-Ela sempre andou.
-Não, agora é pior, sabes o que é que ela tem?
-Não, não tenho falado com ela, aquele homem –sim, ela disse homem, mas parecia que estava a falar de uma ratazana – Proibiu-a, ou deve ter proibido, porque nunca mais consegui falar com ela. Mas o que é que tem de tão diferente?
-Avó, ele bateu-lhe.
Ela arregalou os olhos, tanto que tive medo que lhe saltassem, e depois semicerrou-os, e a surpresa deu lugar a uma raiva fugaz.
-Ele fez o quê? –sibilou.
-Bateu-lhe, no parque de estacionamento.
A avó fungou.
-Aquela coisa.
Não pude evitar rir-me, nunca vira a avó tão furiosa, e o nome que lhe dera era ainda mais estranho, no entanto o meu riso foi gelado, porque dentro de mim fluía a mesma raiva.
-Não tem outro nome –esclareceu ela, sorrindo novamente e voltando ao normal.
-Pois não –concordei.
-E eu que pensava que a tinha educado como deve ser, para que fosse livre e independente.
-E ela era, mas ele tornou-a numa pequena escrava, um cliché que ele tem de levar aos jantares…
-Eu e a tua mãe temos de conversar. –afirmou –Ela mudou, mudou demasiado, e eu tenho de acorda-la, a culpa é minha se isto deu para o torto.
-O quê? Avó, a culpa não é tua, ela é demasiado fraca.
-Isso quer dizer que eu a tornei fraca.
-Não, isso quer dizer que ela é uma pessoa fraca, quando o meu pau a deixou, ela deve ter ficado mais fraca, e o John levou-a a fazer coisas que ela não quereria antes.
Ela sorriu-me.
-Obrigada Zoey, é muito simpático da tua parte dizeres isso, mas nada pode mudar o que EU fiz.
-Não fizeste nada avó, nunca fizeste nada, tu és perfeita, ela não é, e ninguém pode fazer nada.
Deixamo-nos ficar em silêncio por uns instantes.
-Bem, deixas-te os teus amigos demasiado tempo à espera, então anda, vamos lá para baixo!
Segui-a pelas escadas abaixo.
Alisha, Luke e Jason estavam lá em baixo, com uma expressão preocupada.
Sorri-lhes e eles descontraíram.
-Não vou deixar que isto estrague o meu aniversário.
-Oh, claro que não, não depois do trabalho que eu tive a escolher um restaurante decente aqui perto! –afirmou Elen.
-Restaurante? –perguntei.
-Sim –confirmou Alisha –Ou achas que íamos comer à cantina.
-Sabes que não podemos ficar muito longe dos vampes por muito tempo…
-Oh! –encolheu os ombros –Só lá vamos ficar três ou quatro horas! Vai ser mesmo giro!
“Pois, talvez seja…” pensei.
2 comentários:
Desculpa, acabo sempre por esquecer de comentar mas fica a saber que a fanfic é optima!
Amo!
Beijos
Obrigada Joana!
Bjs,
Tina!
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