Olá Filhos e Filhas das Trevas!
Hoje vamos postar o primeiro capítulo da fanfic do Victor, Blessed, e começará a ser postado um capítulo novo todos os Domingos às 19h. Espero que gostem!
Hoje vamos postar o primeiro capítulo da fanfic do Victor, Blessed, e começará a ser postado um capítulo novo todos os Domingos às 19h. Espero que gostem!
Blessed - 1º Capítulo
Melissa
Agora que fui Marcada, só há um lugar para onde tenho de ir: para a Casa da Noite. Muitos dizem que aquele sítio está cheio de criaturas horrendas, outros dizem que está inundado de monstros. Nunca liguei muito a boatos, mas agora que aconteceu o que aconteceu, se calhar eles até podiam ter alguma pontinha de verdade. A primeira coisa que fiz foi pegar numa mala que estava dentro duma mala que estava ao pé do armário. Parecia um pouco gasta, mas era o que havia. Peguei em meia dúzia de roupas e coisas minhas e guardei-as de seguida. Fechei as janelas do meu quarto e com uma mão, peguei na mala e comecei a descer as escadas.
Nem sequer me dei ao trabalho de deixar um papel ou algo a dizer onde estava, pois sabia muito bem que o meu pai não quereria saber. Só quando algo lhe interessa, é que ele se mexe.
Dispensando aqueles pensamentos da minha mente, abri a porta de casa e saí, atirando as minhas chaves para cima do sofá. Virei-me e comecei a minha longa caminhada para enfrentar o que o destino me reservara. Apesar de ter deixado o lugar que havia sido o meu lar durante muitos anos, não deixei de sentir uma dor no peito, o que me fez derramar umas poucas lágrimas de tristeza e saudade.
Mas por que é que me sinto assim?
À mente vieram-me os tempos em que o meu pai era simpático e protector. Sim, é verdade. Ele era assim, mas depois começou a mudar de forma inesperada. Vinha para casa bêbado, começava sempre aos berros por tudo e por nada e as chamadas vindas do seu trabalho continuavam sem cessar até que por fim atendi uma e lá me consegui ouvir qualquer coisa sobre uma luta qualquer no escritório. Quando fui falar com ele, ele nunca se dava ao trabalho de me dizer fosse o que fosse. Foi então que me começou a ignorar…por vezes a tentar evitar-me.
Tenho de deixar estes pensamentos de lado. Mesmo que abdicasse a minha vida, não fazia qualquer diferença. Estando sozinha até me faz ver como as pessoas realmente são, quando tentam não mostrar a sua face oculta.
Quando fora a virar uma esquina, fui mesmo de encontrão com uma senhora e pelos vistos, os sacos que ela trazia caíram. Estava mesmo para não ajudar, mas se tentasse mudar um pouco as minhas acções, talvez mas só talvez a sorte me viesse bater à porta. Recolhi todos os sacos que pudera e então disse à senhora:
- Peço desculpa. Não via por onde ia.
Ela apenas desenhou um sorriso engraçado na sua face e respondeu-me:
- Não faz mal. Por vezes, também consigo ser um pouco azelha. – Desviou a sua atenção para fixar o seu olhar na minha testa. – Isso que tens aí…é uma Marca?
Agora tinha mesmo ficado sem palavras, mas também não o iria negar.
- Pois…sim. Mas como é que…
Antes que eu pudesse continuar, a senhora cortou-me a fala, continuando:
- Sei? Porque sou uma professora. Da Casa da Noite, para ser mais exacta. De certo que não deves saber o caminho, pois não?
Apesar de não o saber, não queria mesmo ficar mal. Ainda por cima, perante uma professora.
- Não, senhora. Estou há duas horas a tentar encontrar esse sítio, mas como encontrar uma agulha num palheiro.
- És engraçada, criança. – Dizia ela, enquanto se ria. – Anda que eu levo-te lá. De qualquer maneira se não me despacho, aqueles seres maravilhosos não vão poder ter uma boa refeição.
Mas de que seres é que esta está para aqui a falar? Agora estou confusa.
- Não te preocupes com nada e segue-me.
Apesar de não ter a certeza do que seria a minha vida daqui para a frente, duma coisa estava certa: esta professora até não parecia má de todo, apesar de só a ter conhecido há poucos minutos. E eu a pensar que não podia acontecer nada mais estranho.
Apesar de duvidar da sua palavra, algo me dizia para a seguir. Continuamos a caminhar até chegarmos ao seu carro. Entrei por uma das portas e lá fiquei sentada até ela entrar e se sentar no lugar do condutor. Meteu as chaves na ignição e então começamos a tomar rumo ao desconhecido e intocável lugar que provavelmente seria a minha nova casa. Mas como é que lhe poderia chamar isso sequer?
- Estás bem? – Perguntou a professora, olhando de relance para mim, com um olhar um pouco e tanto preocupante. – Sentes-te bem?
- Sim, mas… - Inspirei bem fundo para reflectir no que iria dizer a seguir. – Porque é que me ajudou, se nem sequer me conhece?
Desta vez olhei directamente nos seus olhos, para que ela me desse uma resposta. Ela simplesmente olhou para a frente e continuou a conduzir, dizendo:
- Todos os seres necessitam de uma ajuda. Ninguém merece estar a vaguear por este mundo sozinho, ou neste caso sozinha, não achas?
Eu ficara meramente impressionada, porque nunca ninguém me tratara assim com tanto respeito…pelo menos, desde que eu me lembro, isso é certo.
Então tinha encontrado, pela primeira vez, uma óptima companhia com quem me iria dar bem naquele sítio que todos diziam ser horrível e rodeado de criaturas menosprezáveis.
Que Nyx vos abençoe!
Melissa
Agora que fui Marcada, só há um lugar para onde tenho de ir: para a Casa da Noite. Muitos dizem que aquele sítio está cheio de criaturas horrendas, outros dizem que está inundado de monstros. Nunca liguei muito a boatos, mas agora que aconteceu o que aconteceu, se calhar eles até podiam ter alguma pontinha de verdade. A primeira coisa que fiz foi pegar numa mala que estava dentro duma mala que estava ao pé do armário. Parecia um pouco gasta, mas era o que havia. Peguei em meia dúzia de roupas e coisas minhas e guardei-as de seguida. Fechei as janelas do meu quarto e com uma mão, peguei na mala e comecei a descer as escadas.
Nem sequer me dei ao trabalho de deixar um papel ou algo a dizer onde estava, pois sabia muito bem que o meu pai não quereria saber. Só quando algo lhe interessa, é que ele se mexe.
Dispensando aqueles pensamentos da minha mente, abri a porta de casa e saí, atirando as minhas chaves para cima do sofá. Virei-me e comecei a minha longa caminhada para enfrentar o que o destino me reservara. Apesar de ter deixado o lugar que havia sido o meu lar durante muitos anos, não deixei de sentir uma dor no peito, o que me fez derramar umas poucas lágrimas de tristeza e saudade.
Mas por que é que me sinto assim?
À mente vieram-me os tempos em que o meu pai era simpático e protector. Sim, é verdade. Ele era assim, mas depois começou a mudar de forma inesperada. Vinha para casa bêbado, começava sempre aos berros por tudo e por nada e as chamadas vindas do seu trabalho continuavam sem cessar até que por fim atendi uma e lá me consegui ouvir qualquer coisa sobre uma luta qualquer no escritório. Quando fui falar com ele, ele nunca se dava ao trabalho de me dizer fosse o que fosse. Foi então que me começou a ignorar…por vezes a tentar evitar-me.
Tenho de deixar estes pensamentos de lado. Mesmo que abdicasse a minha vida, não fazia qualquer diferença. Estando sozinha até me faz ver como as pessoas realmente são, quando tentam não mostrar a sua face oculta.
Quando fora a virar uma esquina, fui mesmo de encontrão com uma senhora e pelos vistos, os sacos que ela trazia caíram. Estava mesmo para não ajudar, mas se tentasse mudar um pouco as minhas acções, talvez mas só talvez a sorte me viesse bater à porta. Recolhi todos os sacos que pudera e então disse à senhora:
- Peço desculpa. Não via por onde ia.
Ela apenas desenhou um sorriso engraçado na sua face e respondeu-me:
- Não faz mal. Por vezes, também consigo ser um pouco azelha. – Desviou a sua atenção para fixar o seu olhar na minha testa. – Isso que tens aí…é uma Marca?
Agora tinha mesmo ficado sem palavras, mas também não o iria negar.
- Pois…sim. Mas como é que…
Antes que eu pudesse continuar, a senhora cortou-me a fala, continuando:
- Sei? Porque sou uma professora. Da Casa da Noite, para ser mais exacta. De certo que não deves saber o caminho, pois não?
Apesar de não o saber, não queria mesmo ficar mal. Ainda por cima, perante uma professora.
- Não, senhora. Estou há duas horas a tentar encontrar esse sítio, mas como encontrar uma agulha num palheiro.
- És engraçada, criança. – Dizia ela, enquanto se ria. – Anda que eu levo-te lá. De qualquer maneira se não me despacho, aqueles seres maravilhosos não vão poder ter uma boa refeição.
Mas de que seres é que esta está para aqui a falar? Agora estou confusa.
- Não te preocupes com nada e segue-me.
Apesar de não ter a certeza do que seria a minha vida daqui para a frente, duma coisa estava certa: esta professora até não parecia má de todo, apesar de só a ter conhecido há poucos minutos. E eu a pensar que não podia acontecer nada mais estranho.
Apesar de duvidar da sua palavra, algo me dizia para a seguir. Continuamos a caminhar até chegarmos ao seu carro. Entrei por uma das portas e lá fiquei sentada até ela entrar e se sentar no lugar do condutor. Meteu as chaves na ignição e então começamos a tomar rumo ao desconhecido e intocável lugar que provavelmente seria a minha nova casa. Mas como é que lhe poderia chamar isso sequer?
- Estás bem? – Perguntou a professora, olhando de relance para mim, com um olhar um pouco e tanto preocupante. – Sentes-te bem?
- Sim, mas… - Inspirei bem fundo para reflectir no que iria dizer a seguir. – Porque é que me ajudou, se nem sequer me conhece?
Desta vez olhei directamente nos seus olhos, para que ela me desse uma resposta. Ela simplesmente olhou para a frente e continuou a conduzir, dizendo:
- Todos os seres necessitam de uma ajuda. Ninguém merece estar a vaguear por este mundo sozinho, ou neste caso sozinha, não achas?
Eu ficara meramente impressionada, porque nunca ninguém me tratara assim com tanto respeito…pelo menos, desde que eu me lembro, isso é certo.
Então tinha encontrado, pela primeira vez, uma óptima companhia com quem me iria dar bem naquele sítio que todos diziam ser horrível e rodeado de criaturas menosprezáveis.
Que Nyx vos abençoe!
15 comentários:
Tá mesmo lindo, qualquer dia fico sem elogios para as tuas obras de arte.
Continua assim que vais lindamente Vitor!
Que Nyx te continue a abençoar!
Joana
está simplesmente maravilhoso!
nem esperava outra coisa de ti Vitor tens realmente muito jeito :)
Que Nyx te abençoe
bjs Cat
Ainda bem que publicaram logo, eu estava morrendo para ler!
Está muito fixe. Ainda é o brimeiro capítulo, mas sei que esta fic promete!
Continua =)
Beaa.
Única palavra: Maravilhastico
Esta muito FIXE, continua...
Que Nix te abençoe!
Quando sai o próximo capitulo?
MarianaJ: Como disse no inicio da fic, no próximo Domingo.
ñ gotei!
tlvz o proxi/ seja melhor!
Francisca Cardoso
adorei!!!
Sorry katley não vi... Sou muito distraída.
OMG! Está mara! Estou aguardando a continuação... e espero que o irmão gato do Erick Night apareça logo.
Criem um separador para esta fanfic, tal como fizeram com as outras.
Que Nyx vos abençoe!
Joana
Estes textos estão fantásticos o autor destes textos o Victor têm muito jeito e muita imaginação continua assim porque vais muito bem!!! :)
Está de facto lindo! escrever está msm na tua alma!
:D
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