Extras de Loren Blake

Bem... encontrei isto já à algum tempo e, no fundo, é a história da Zoey e do Loren na verção deste último. Espero que gostem. Parte 1.1 Meu querido, ainda bem que já chegaste. Vem aqui – disse Neferet, abrindo-me os braços. - Estou pronto para ti amor. Sabes, aquela iniciada até que é bonita, aquela nova sacerdotisa. Zoey certo? – disse, sabendo que a provocaria. Sacerdotisa em treino. Disse ela. Os seus olhos piscaram com um ressentimento brincalhão, depois voltou ao tom de luxuria que vi assim que cheguei. Lembro-me da primeira vez que a vi, no ritual de Lua Cheia da Deusa. Foi difícil não olhar. A sua marca preenchida e acrescentada. Neferet já me havia falado dela. Da sua marca e não deixou de mencionar que ela estava a esconder algo e a raiva que tinha de não conceguir ler a sua mente como lia a de todos. Além disso, ela não tinha acreditado na história de “bater com a cabeça” e quando acordou a marca estava preenchida, que ela contava a quem perguntava. Neferet achava que Zoey estava nalguma missão em prole da Deusa. Afinal, ter afinidade com os cinco elementos nunca tinha acontecido antes. Ela só se tinha esquecido de mencionar a sua beleza. Ela realmente era bela, provavelmente também era fútil e desengonçada como normalmente as raparigas da sua idade são. E provavelmente sem nada na cabeça. O meu caso com Neferet começou quando eu ainda era caloiro. Sempre fui mais bonito do que os outros rapazes o que fez com que tivesse todas as raparigas que queria, mesmo antes de ter sido marcado. Tenho um histórico muito bom, nunca na minha vida ouvi um não. Neste caso quem me seduziu foi Neferet, já que ela me metia, e ainda mete, um pouco de medo. Além de bonita ela é muito poderosa e eu sabia que os seus podres estavam a aumentar com o tempo. Ela tinha-mo confidenciado uma vez. Desde então encontramo-nos na cama periodicamente. Ela é incrivelmente linda e charmosa e ensinou-me muitas coisas que eu nem pensava existirem. Muitas coisas relacionadas com sangue e sexo. Não sou fiel, sei que sou professor e não me devo relacionar intimamente com alunas. Ainda mais rapariguinhas. Neferet não me conseguiria manter na escola se alguém soubesse que eu namorava com crianças. Ri-me. Na verdade excita-me um pouco o jogo da conquista, mas nunca encontrei nenhuma aluna que valesse a pena arriscar. Quando descobri que a rapariga exercia um controlo com todos os elementos não tive escolha. Linda, protegida pessoal de Nyx e ainda por cima, a única da história a controlar os elementos, eu tinha que conhecê-la. Tinha quase a certeza que, quando a encontrasse me iria decepcionar. Ela andava com aquelas gémeas bizarras que completavam as frases uma da outra a toda a hora e que viviam a observar-me e a babarem-se. Não tinham nenhum talento para poesia. Elas frequentavam a minha aula só para me verem, pelas palavras e pensamentos que escutava. A futilidade ali era aos gritos. Com certeza que a Zoey era tão fútil quanto elas. O que eu queria mesmo era só satisfazer a minha necessidade de namoriscar, atrair e de, claro, fazer sexo. Eu simplesmente não me importava com o que ela dissesse. Entraria por um ouvido e sairia por outro. Eu só iria usar o sentido da visão. E do tacto claro. Hummm... Então encontrei-a na biblioteca, na verdade segui-a e fiquei a observá-la um pouco. Ela escrevia sem parar no caderno. Que bom, parece que tinha encontrado alguma coisa interessante. Será que ela gostava de poesia? Cheguei-me mais perto. - Pareces completamente absorta nisso. – perguntei curioso. Ela olhou para mim como se tivesse visto um fantasma. Estava tão concentrada que nem reparou que havia mais alguém na biblioteca. O que não é normal para mim. Quando chego perto de uma mulher ela pára e olha. É o padrão! As suas tatuagens eram tão incrivelmente lindas, que me deram vontade de lhes tocar. Pisquei os olhos para os tentar manter focados. - Desculpa, não queria intrerromper, mas é tão invulgar ver alguém escrever tão fervorosamente à mão, em vez de bater teclas de computador, que até pensei que estarias a escrever poesia. Eu prefiro escrever poesia à mão. O computador é demasiado impessoal. - Eu...hum...não estou a escrever poesia.– disse. É claro! É fútil como eu pensava. Nem falar sabe! É melhor eu ir embora não vale a pena perder tempo com isso nem por esta carinha bonita. - Enfim, não faz mal confirmar. Gostei de falar contigo. Eu virei-me para ir embora quando ela falou. - Também acho que computadores são muito impessoais. Nunca escrevi realmente poesia, mas quando eu escrevo qualquer coisa importante para mim, gosto de o fazer assim. – disse a mostrar a caneta. Olhei outra vez para as sua tatuagens. Realmente facinante. Ela deve ser muito especial para Nyx. Conseguiria escrever um livro inteiro de poesia apenas a descrever a beleza exótica das suas tatuagens. - Bem, talvez devas experimentar escrever poesia. Parece que podes muito bem ter alma de poeta. – disse eu. Com aquelas tatuagens encantadoras e aquele sorriso... Quem sabe? – Geralmente a estas horas venho cá para a Safo fazer uma pausa. Não sou professor a tempo inteiro porque só cá estou este ano lectivo. Só dou duas aulas, por isso tempo não me falta. Sou o Loren Blake, Poeta Laureado Vampyro. – disse e comprimentei-a com o braço como as amazonas. O braço dela era quente. E o olhar sexy. Bolas! - Eu sei. – disse ela simplesmente. Depois completou parecendo desajeitada, graciosamente desajeitada. – quer dizer, sei quem o professor é. É o primeiro Poeta Laureado dos últimos duzentos anos. Eu sou a Zoeh Redbird. - Eu também sei quem tu és. - Sorri e ela corou. Ficou lindamente corada. À tanto tempo que eu não usava tantos adjetivos assim num primeiro encontro. Que estranho. – És a primeira iniciada a ter uma marca colorida e expandida, e a unica vampe, iniciada ou adulta, a ter afinidade com os cinco elementos. É bom conhecer-te finalmente em pessoa. A Neferet falou-me muito de ti. - Ai sim? - Claro que sim. Tem muitíssimo orgulho em ti. – Ela ficou ainda mais corada. Bom, não era exatamente o que Neferet dissera, mas deveria ficar orgulhosa de ter uma iniciada como ela. – Não quero interromper o teu trabalho mas, posso sentar-me aqui um bocadinho? - perguntei. Quem sabe, talvez a pudesse conhecer melhor. - Sim, claro. Eu estou mesmo a precisar de uma pausa. Acho que tenho o rabo dormente. – tive de me rir, ela estava tão embaraçada. E os seus olhos brilhavam de uma forma atrativa. - Então, se não for muito pessoal, posso perguntar no que estás a trabalhar tão afincadamente? Ela demorou tanto tempo para falar que achei que não queria contar. E realmente não conceguia ler nada na sua mente. Estava acostumado a ver os pensamentos dos caloiros com algum esforço. E nos dela só podia supor. Será que ela escondia algo, como dizia Neferet? - Zoeh? Se não me quiseres dizer no que estás a trabalhar tudo bem. Eu realmente não queria incomodar. - Não! Esta tudo bem. – ela respirou fundo. – Desculpe, acho que ainda estava a pensar na minha pesquisa. Será? Depois começou a dizer tudo que estava a planear para modificar as “Filhas Das Trevas” e tive de me controlar para não ficar de boca aberta à sua frente. A rapariga sabia o que estava a fazer. Não era fútil como eu tinha imaginado. Zoey era muito esperta e quando falava parecia mais madura do que a idade que tinha. Sorriu com um sorriso encantador e sábio. - Parece-me um novo ritual que Nyx aprovaria. – disse ela. Estava completamente encantado. As suas palavras soaram como as de uma alta sacerdotisa. Ela exalava magia pelos poros. Engoli em seco antes de dizer: - Eu gostei. Acho que é uma boa ideia. - A sério?! Não está a dizer isso só por dizer? – perguntou. - Há uma coisa que tens de saber sobre mim. Eu não minto. – e fiz o meu melhor sorriso. Não estava a mentir quando disse aquilo. Eu era sim, namoradeiro, mas nunca menti a ninguém. Neferet sabia dos meus casos, como eu sei dos casos dela. Zoey continuou a explicar-me e falou dos juramentos. Estavamos tão próximos que eu podia sentir o seu cheiro, o seu hálito rico e uma pontada de desejo passou por mim. Ela olhou para dentro dos meus olhos e um arrepio trespaçou-me. Precisava de tocar naquelas marcas, eram fascinantes. Lentamente aproximei-me e toquei nas marcas que se estendiam pelos seus olhos. - Linda, inteligente e inocente. – disse com uma pontada de desejo na voz. Não o fiz com a intensão de conquistá-la, simplesmente não consegui controlar o desejo de tocá-la. O seu cheiro, o cheiro do seu sangue era delicioso. Eu queria provar. Eu queria sentir o poder do sangue dela no meu corpo. E um poema veio-me à mente. – “A melhor parte da beleza é aquela que nenhuma figura pode expressar”. De repente, uma aluna entrou na biblioteca vazia e tirou-me do transe. Ah! Era Afrodite. Eu fui para o loft dos poetas, mas não consegui parar de pensar nela. À tanto tempo que uma mulher não me atraía assim tanto. Quanto mais conversava com ela mais atraido ficava até que, no final, eu quase a tinha beijado. O que seria um erro. Bom... Como deve ser beijála? Aquela boca vermelha, húmida e aquele cabelo... Fogo! Vou enlouquecer. Respirei fundo para me controlar e resolvi sair para escrever poesia. Hoje estava com certeza inspirado. Haiku era o que iria escrever. Uma das formas de fazer poesia mais complexas e difíceis. Escrever um Haiku que preserve o seu conceito, 575 sílabas métricas e ainda mostre beleza poética, pode exigir do escritor a maior habilidade e consciencialização das idéias envolvidas. E eu estava a transpirar poesia. Gostaram? no sábado ponho o resto. Que Nyx vos acompanhe :)

4 comentários:

Sara_SB disse...

Está fantástico! Nunca tinha pensado na relação Loren-Zoeydo ponto de vista deste :o
Adorei ^^

Anónimo disse...

adorei! realmente, quem pensaria em por o Loren Blake apaixonado pela Zoey desta maneira tão doce e inocente? está muito fixe

sara bastos disse...

eu ja tinha lido este conto do ponto de vista d loren e realmente fez m pensar k talvez ele n era completamente um idiota chapado =P principalmente pelo final...espero k gstem tanto cm eu ^^

Sara S. disse...

obrigada, tambem fiquei muito espantada quando o li. So espero conceguir encontrar a parte onde ele morre.. gostava de saber ocmo é que acontece.