Capitulo 13
Os dias iam passando, mas Nyx não dava sinais de tentar ajudar-nos. David bem tentava entreter-me, mas com o meu dom de controlar e sentir as emoções, ele não me conseguia ocultar o quão desesperado estava. Tinham passado quatro dias quando o consegui finalmente convencer a sair. Concordou, com a condição de sairmos durante o dia e voltarmos antes de anoitecer. Depois de tomar um banho rápido, na casa de banho dos funcionários que por sorte se encontrava na cave, tapei a minha marca com base. Fui ter com David que já estava à minha espera.
-Então, já estás pronta?
-Sim podemos ir. – avancei para a porta.
-Espera, esqueces-te te de tapar a tua marca…
-A minha marca? Mas eu tapei-a ainda agora. – esfreguei a testa com as costas da mão, olhei mas nada. Não havia vestígios de base. Virei-me de novo para David. Mas o que raio se estava a passar? Será que não meti? Eu tenho a certeza que…
-Oh minha Deusa! – David ficou especado a olhar para mim.
-O que foi? – mas ele não me respondeu, virou costas e foi para a casa de banho e voltou pouco depois com um pequeno espelho na mão. Estendeu-me o espelho sem dizer uma única palavra. Peguei no espelho num movimento quase brusco. Olhei para o espelho e fixei a minha testa. Mas algo mudara, a meia-lua rosa estava agora preenchida.
-Eu passei pela mudança? Mas como é que eu não senti nada? Não é possível…
-És especial, só pode ser um sinal de Nyx. Foste marcada há tão pouco tempo. É impossível já teres passado pela mudança.
-Pronto esquece, vamos mas é sair, vou só tentar pôr base. – depois de meter a base não voltou a desaparecer. Saímos da cave da pousada e fomos para a rua. Eram cinco da tarde e o movimento nas ruas de Oklahoma não estavam nada movimentadas, para ser franca não se via ninguém na rua. O céu estava negro e o vento soprava com tanta força que as arvores já nem folhas tinham, o que é estranho visto estarmos em pleno Agosto. O que raio se passava? Senti que David estava com medo, e tentei acalma-lo com o meu dom.
-Obrigada. – deu-me a mão e percorremos as ruas. Não era assim que eu imaginava Oklahoma. Enquanto caminhávamos olhávamos sempre para as montras das lojas que estavam todas fechadas, para as paragens de autocarro, para o metro, sempre na expectativa de ver alguém. Estava um deserto autêntico.
-David estou a ficar com medo, o que se passou com as pessoas? Quando chegámos estava tudo normal. Será que os Zomba-Corvos os levaram?
-Não, o mais provável é os humanos terem-se apercebido que algo estava errado e fecharam-se em casa. Não te esqueças que a pousada estava cheia.
-continuamos a nossa caminhada, sempre atentos. Passámos por um parque que tinha um pequeno lago.
-Vamos voltar para a pousada está quase a escurecer… David começou a encaminhar-nos, mas eu parei.
-Espera, temos que ir ali… Aquela ponte… Temos que lá ir!
-O quê? Nem penses, vamos embora está quase a escurecer temos de nos ir esconder.
-David, confias em mim?
-Claro que confio, mas é muito perigoso e… - suspirou e beijou-me.
-Está bem, mas eu vou à frente. – Chegámo-nos até à ponte, era pequena mas parecia-me familiar. Talvez a memória de um sonho? Olhei á volta mas nada. Estávamos prestes a ir embora quando olhei para o chão e vi a tampa de esgoto. Baixei-me e tentei tirá-la.
- O que estás a fazer Mariana? Não está cá nada.
-Ajuda-me a tirar isto. Eu tenho a certeza que está aqui alguma coisa. – David rodou a tampa de esgoto e conseguiu levanta-la.
-Hmmmm…. Uma escada com corrimão, ora aqui está uma coisa que não se vê todos os dias. – Descemos pelo esgoto, aquilo estava a ser habitado por alguém. Estava tudo limpo e não havia água. Percorremos os túneis. Chegámos a uma esquina onde começámos a ouvir vozes. David fez sinal para me encostar à parede. Eram freiras! E estavam à volta de uma senhora de idade que estava deitada numa cama de hospital.
-David, acho que não nos devíamos esconder são freiras…Não nos vão fazer mal. Sussurrei-lhe ao ouvido.
-Não sei, nós somos o que elas podem considerar ser o demónio…
-Mas pensa um bocado, elas estão aqui no esgoto. Devem saber dos Zomba-Corvos.
-Talvez tenhas razão. Mas mesmo assim… - não lhe dei tempo para impedir.
-Desculpem… Podem ajudar-me? – tentei falar com uma voz fina para não as assustar.
-What do you want? – Fantástico! Estava-se mesmo a ver… Mas porque raio faltei às aulas de Inglês? Que bonito.
-I no falar Inglês. Português? – fiz disfarçadamente sinal para que David não se mostra-se. Uma das freiras aproximou-se de mim.
-És uma iniciada vampyra? – não lhe respondi. Levei a mão à testa e limpei a base exibindo a minha marca cor-de-rosa que agora estava completamente preenchida
-Look at her forehead. She is special...She mus go and seach Zoey! – as freiras falavam entre si com caras de pânico.
- Como te chamas minha querida? A freira tradutora aproximou-se de mim e estendeu-me as mãos.
-Chamo-me Mariana.
-Então Mariana, vamos sentar-nos ali e vou contar-te tudo o que precisas de saber. E o teu amigo também pode sair dali. Homens, enfim só sabem fazer barulho…-a freira começou a rir-se enquanto David saia do seu canto todo corado.
-Como sabia que eu ali estava?
-Oh meu filho, eu sou velha mas tenho ouvidos de morcego. Mas agora deixemo-nos disto e venham para aqui.
Os dias iam passando, mas Nyx não dava sinais de tentar ajudar-nos. David bem tentava entreter-me, mas com o meu dom de controlar e sentir as emoções, ele não me conseguia ocultar o quão desesperado estava. Tinham passado quatro dias quando o consegui finalmente convencer a sair. Concordou, com a condição de sairmos durante o dia e voltarmos antes de anoitecer. Depois de tomar um banho rápido, na casa de banho dos funcionários que por sorte se encontrava na cave, tapei a minha marca com base. Fui ter com David que já estava à minha espera.
-Então, já estás pronta?
-Sim podemos ir. – avancei para a porta.
-Espera, esqueces-te te de tapar a tua marca…
-A minha marca? Mas eu tapei-a ainda agora. – esfreguei a testa com as costas da mão, olhei mas nada. Não havia vestígios de base. Virei-me de novo para David. Mas o que raio se estava a passar? Será que não meti? Eu tenho a certeza que…
-Oh minha Deusa! – David ficou especado a olhar para mim.
-O que foi? – mas ele não me respondeu, virou costas e foi para a casa de banho e voltou pouco depois com um pequeno espelho na mão. Estendeu-me o espelho sem dizer uma única palavra. Peguei no espelho num movimento quase brusco. Olhei para o espelho e fixei a minha testa. Mas algo mudara, a meia-lua rosa estava agora preenchida.
-Eu passei pela mudança? Mas como é que eu não senti nada? Não é possível…
-És especial, só pode ser um sinal de Nyx. Foste marcada há tão pouco tempo. É impossível já teres passado pela mudança.
-Pronto esquece, vamos mas é sair, vou só tentar pôr base. – depois de meter a base não voltou a desaparecer. Saímos da cave da pousada e fomos para a rua. Eram cinco da tarde e o movimento nas ruas de Oklahoma não estavam nada movimentadas, para ser franca não se via ninguém na rua. O céu estava negro e o vento soprava com tanta força que as arvores já nem folhas tinham, o que é estranho visto estarmos em pleno Agosto. O que raio se passava? Senti que David estava com medo, e tentei acalma-lo com o meu dom.
-Obrigada. – deu-me a mão e percorremos as ruas. Não era assim que eu imaginava Oklahoma. Enquanto caminhávamos olhávamos sempre para as montras das lojas que estavam todas fechadas, para as paragens de autocarro, para o metro, sempre na expectativa de ver alguém. Estava um deserto autêntico.
-David estou a ficar com medo, o que se passou com as pessoas? Quando chegámos estava tudo normal. Será que os Zomba-Corvos os levaram?
-Não, o mais provável é os humanos terem-se apercebido que algo estava errado e fecharam-se em casa. Não te esqueças que a pousada estava cheia.
-continuamos a nossa caminhada, sempre atentos. Passámos por um parque que tinha um pequeno lago.
-Vamos voltar para a pousada está quase a escurecer… David começou a encaminhar-nos, mas eu parei.
-Espera, temos que ir ali… Aquela ponte… Temos que lá ir!
-O quê? Nem penses, vamos embora está quase a escurecer temos de nos ir esconder.
-David, confias em mim?
-Claro que confio, mas é muito perigoso e… - suspirou e beijou-me.
-Está bem, mas eu vou à frente. – Chegámo-nos até à ponte, era pequena mas parecia-me familiar. Talvez a memória de um sonho? Olhei á volta mas nada. Estávamos prestes a ir embora quando olhei para o chão e vi a tampa de esgoto. Baixei-me e tentei tirá-la.
- O que estás a fazer Mariana? Não está cá nada.
-Ajuda-me a tirar isto. Eu tenho a certeza que está aqui alguma coisa. – David rodou a tampa de esgoto e conseguiu levanta-la.
-Hmmmm…. Uma escada com corrimão, ora aqui está uma coisa que não se vê todos os dias. – Descemos pelo esgoto, aquilo estava a ser habitado por alguém. Estava tudo limpo e não havia água. Percorremos os túneis. Chegámos a uma esquina onde começámos a ouvir vozes. David fez sinal para me encostar à parede. Eram freiras! E estavam à volta de uma senhora de idade que estava deitada numa cama de hospital.
-David, acho que não nos devíamos esconder são freiras…Não nos vão fazer mal. Sussurrei-lhe ao ouvido.
-Não sei, nós somos o que elas podem considerar ser o demónio…
-Mas pensa um bocado, elas estão aqui no esgoto. Devem saber dos Zomba-Corvos.
-Talvez tenhas razão. Mas mesmo assim… - não lhe dei tempo para impedir.
-Desculpem… Podem ajudar-me? – tentei falar com uma voz fina para não as assustar.
-What do you want? – Fantástico! Estava-se mesmo a ver… Mas porque raio faltei às aulas de Inglês? Que bonito.
-I no falar Inglês. Português? – fiz disfarçadamente sinal para que David não se mostra-se. Uma das freiras aproximou-se de mim.
-És uma iniciada vampyra? – não lhe respondi. Levei a mão à testa e limpei a base exibindo a minha marca cor-de-rosa que agora estava completamente preenchida
-Look at her forehead. She is special...She mus go and seach Zoey! – as freiras falavam entre si com caras de pânico.
- Como te chamas minha querida? A freira tradutora aproximou-se de mim e estendeu-me as mãos.
-Chamo-me Mariana.
-Então Mariana, vamos sentar-nos ali e vou contar-te tudo o que precisas de saber. E o teu amigo também pode sair dali. Homens, enfim só sabem fazer barulho…-a freira começou a rir-se enquanto David saia do seu canto todo corado.
-Como sabia que eu ali estava?
-Oh meu filho, eu sou velha mas tenho ouvidos de morcego. Mas agora deixemo-nos disto e venham para aqui.
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