Era uma vez...

Boa tarde pessoal, peço imensas desculpas por não postar à tanto tempo, mas tive que estudar imenso e fazer trabalhos de grupo, tinha saudades vossas, e vocês?
Hoje tenho uma história verídica de uma caso de vampiros!! Ferrem o dente pessoal :)

Uma viúva inglesa, cujo marido foi morto em 1916, vivia em Bombaim e passava a estação quente nas montanhas. Diz-se ter sido ela de aparência perfeitamente normal. A única coisa que parecia marcar sua atitude de vida era a convicção de que era irresistível ao sexo oposto. E mesmo isso não é inusitado.
Um marajá que estava passando o ano na mesma estação de montanha tinha o hábito de dar festas magníficas. Uma noite, depois desse divertimento, essa mulher (sra. W.) e uma amiga (sra. S.) estavam voltando para casa de riquixá. O riquixá que ia na frente delas havia capotado nas pedras, ao virar uma esquina muito depressa. Várias pessoas ficaram feridas. As duas mulheres pararam seu riquixá e foram ver se podiam ajudar em algo. Note-se que nenhuma das duas havia sido acidentada ou ferida de alguma forma.
Ao voltarem ao seu hotel, a sra. S. notou que a boca de sua amiga estava coberta de sangue. Depois circulou a história de que a sra. W. tinha sugado o sangue de uma das vítimas do acidente: ela era uma vampira. Ela morreu alguns meses depois e assim a lenda continuou, cresceu e provavelmente continuará a crescer.
Entretanto casualmente encontrei a sra. S. e perguntei o que sabia de toda a história. Aqui está sua versão:
Perguntei à sra. W., naquela mesma noite, por que havia sangue em seu rosto. Ela primeiro me disse que era de uma das vítimas e que tinha espirrado em seu rosto no acidente.
Três dias depois, porém, quando circulava o rumor de que era vampira - contado por algum dos sobreviventes do acidente e não por mim - ela me procurou para "confessar" que ia voltar à Inglaterra para tratamento.
Perguntei-lhe se ela era vampira e ela disse que não. A verdade é que, quando criança, ela tinha sofrido de uma doença e tinha de comer sanduiches de carne crua. Ela se acostumou tanto com isso que nunca comia carne cozida. Seu médico via isso como um estado psicológico mais ou menos inofensivo. E assim continuou ela com a dieta. Ao ir para a Índia, ela descobriu que era difícil conseguir carne crua, apesar de sentir muita vontade e, finalmente, ela conseguiu arranjar fornecedor. Mas ela se "controlava", tanto quanto possível. Na noite do acidente, ela me contou que não comia carne crua há semanas e que, ao se curvar sobre um ferido, aquilo foi demais para ela e então encostou seu rosto no dele como para beija-lo. Um indiano que estava presente, conhecendo talvez o seu gosto por carne sangrenta, deu início aos rumores."
Baseado neste relato, Idries chegou à seguinte conclusão: "O vampirismo humano, portanto - se é que jamais existiu - pode ser atribuído a uma psicose ou a um apetite determinado por um condicionamento à carne crua. Que a humanidade comia carne crua é sabido. Sobrevivência mais ou menos recente dessa prática encontra-se no famoso antropófago escocês Sawney Beane e sua família".

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