-Z, então porque é que estavas um bocadinho vermelha e a suar um pouco quando aparecemos?
Pensei na pergunta de Erin. Bem, só Chad é que eu não conhecia bem e não queria dizer que ele me pretendia reconquistar num estilo ao dia em que o Erik Mudou – ele estava … A falar comigo, e eu estava nervosa…
- Pois sim… isso e eu ser o pai Natal! – exclamou Jack
- Ou… vocês andaram na marmelada! – disse Samantha
Eu estava a dar um gole na minha cola e senti-me a engasgar. Mal conseguia respirar até tentar uma última vez antes do meu cérebro falhar de vez. Inspirei fundo devagar e expirei. Voltei a distinguir as cores nos meus olhos e a sentir pulsação
- Desculpa, desculpa, desculpa! Zoey por favor, não queria que ficasses assim! Desculpa!
- Rapariga, tem calma, achas que alguma coisa se mete comigo? Se eu já atirei uma velha maléfica com tendência para a loucura ao chão e ela caiu de rabo, não é engasgar-me que me vai matar – disse eu, mas continuei logo, pois vi que Sam ia lançar-se noutro ataque de desculpas – não peças mais desculpas
- Mas Zoey tu…
- Eu quase morri nada, só me engasguei
- A Z lê mentes – disse Erin
- Por isso é que estás com essa cara de “como é que sabias que eu ia dizer isso?” – ajudou Shaunee
- Mais uma bizarria minha a apresentar-se, com muito gosto – estendi a mão na direcção da Sam, que se mostrava um bocadinho assustada
- Okay, aqui a nossa Sammy já percebeu, não é? – Chad, com um ar totalmente descontraído pôs o braço por cima do ombro da “Sammy”, que se poderia entender como amigável, caso não houvesse química entre os dois a estoirar-lhes pelos ouvidos
- A nossa Sa… quantas? – disse Sam
- Sammy, é uma alcunha carinhosa para o teu nome
- Sam chega obrigada
- Eu gosto mais de Sammy, não te importas pois não? – Samantha estava a corar, não sei se de raiva ou de total rendição
- Não… Não me importo, desde que tires o braço de cima de mim – Chad retirou o braço e eu acabei de beber a minha cola
- Hum… Z… Não tivemos grande oportunidade de falar… Achas que dá agora? – A voz de Erik pôs-me os cabelinhos em pé (pelo lado bom)
- Claro – virei-me para ele – Esperas só um segundo? – Erik assentiu e eu virei-me para o meu grupo de amigos – Mandem-me uma mensagem a dizer onde estão quando eu vos perguntar okay?
- Está bem, Z
- Então adeus
Fui na direcção da porta e Erik, assim que me viu pegou-me no pulso e fez-me correr, pelo que me apercebi, por corredores, salas, pátios, umas escadas, até estarmos no que presumi ser o seu quarto, pela tableta que tinha na porta “Prof. De Teatro Erik Night”. Entrámos e Erik trancou a porta
- Assim não nos incomodam – comecei a sentir a minha barriga a voar com a sensação de conforto do quarto dele - muito bem decorado em tons azuis e prateados, uma mistura dos seus olhos com a magia que neles há - quarto que estava trancado, com nós dois lá dentro – Zoey, sabes, tenho andado maluco… penso em ti toda a santa noite, sonho contigo… Preciso de te sentir perto de mim – senti os meus olhos com algumas lágrimas, mas o meu lado selvagem (e galdério) dizia-me para não chorar… Quer dizer, eu estava mesmo a ponto de explodir e rebentar as tripas pelo quarto de Erik, estava raladíssima com Heath, e só pensava em deixar que Erik, (já disse e volto a repetir – o meu lado galdério, não a minha cabeça) e eu acabássemos os dois despidos na cama dele
- Eu também tenho saudades tuas, mas acho que é melhor ficarmos só amigos. Sabes o que Nyx disse… – “É a última oportunidade de estares com ele, aproveita, Zoeybird” o quê? Como assim? – Estive a falar com o Loren… Ficámos só amigos…
- Isso é óptimo, mas por favor diz que não vamos ficar chateados… Vamos ser tipo, ex-namorados melhores amigos?
- Claro – abracei-o, a pensar no que Nyx me tinha dito. A minha última oportunidade… Que quereria isto dizer? Um pensamento varreu-me por completo: será que ele vai morrer?
Deixei que o meu instinto (galdério) e as minhas saudades de ‘Nós’ falassem mais alto que a minha cabeça e beijei Erik, deitando-o automaticamente na sua cama. Ele agarrou-me nas costas e começou a beijar-me perto da orelha, pelo pescoço e no ombro. Pôs as suas mãos por baixo da minha camisola a acariciou-me as tatuagens. Eu tirei a sua camisola e ele tirou a minha. Eu continuei a beijar-lhe também o seu pescoço; ele tirou o resto das suas roupas e eu o resto das minhas. Dei-lhe um beijo na boca e ele cobriu-nos com o lençol e a manta da sua cama.
- Oh Zoey… - disse ele. Aí os nossos corpos uniram-se num só e desfrutámos de cada segundo que passava. As nossas respirações iam ficando mais aceleradas e ofegantes, sempre as duas em sintonia. Eu agarrava os lençóis à medida que ele me beijava tanto na cara como na boca. Depois cortou-me a pele no pescoço, onde antes me beijara e começou a beber de mim. Foi uma explosão dentro de mim e dentro dele também, eu sentia-o na suas respiração cada vez mais rápida e nos seu movimentos também. O nossos corpos uniram-se ainda mais, fascinados pelo prazer que Erik beber de mim provocava. Ambos gememos e ele parou de beber. Beijou-me e eu pude sentir o sabor doce e electrizante do meu próprio sangue.
- Eu sei… o que Nyx te disse… ela também… mo disse a mim… ainda há bocado… - declarou Erik, ofegante, abraçando-me na sua cama
- Quem me dera… que isso… não fosse verdade... – ofeguei. Erik lambeu-me mais uma vez a ferida do pescoço o que causou uma sensação de cócegas por todo o meu corpo, que me fez colocar-me em cima de Erik e recomeçarmos a fazer amor.
-Z… Z… O teu telemóvel… tens… uma mensagem… - disse Erik gemendo entre a frase
Tinha uma mensagem do Damien “Z, demoras muito? Estamos preocupados! Diz alguma coisa” Resolvi pousar o aparelho e aproveitar só mais uns segundo antes de me ir embora (Credo, tenho que passar menos tempo com a Afrodite…)
- Erik… - mordi o lábio – Tenho de… ir… eles estão… preocupados – Erik saiu de cima de mim e ficou deitado a meu lado
- Não vou… esquecer isto… nunca, Z
- Nem eu… - ambos recuperámos o fôlego enquanto Erik me passava a mão pela face
- Queres tomar um duche primeiro? – perguntou-me ele – Prometo que não apareço na casa de banho enquanto não saíres – lançou-me um sorriso maroto
- Okay. Demoro cinco minutos – levantei-me e fui até à sua casa de banho. Tomei um duche de água quente e depois enrolei-me na toalha. Saí de lá e dirigi-me à minha roupa – Espero por ti? – perguntei
- Três minutos… - Erik levantou-se e beijou-me, e seguiu para a casa de banho. Eu vesti-me e tentei fazer alguma coisa ao cabelo, como apanhá-lo num rabo de cavalo. Uns minutos depois estava Erik a entrar para o quarto, já vestido e incrivelmente lindo – Desço contigo?
- Hoje não é a última oportunidade para nós os dois?
- É…
- Então desces – disse eu Erik destrancou a porta e arrancou-me um beijo antes de sairmos. A partir de aqui deixávamos (ou tentávamos deixar) de ser namorados, passando assim a melhores amigos, de certo modo infelizmente…
2 comentários:
AMO!!!!! Esta fic esta cada vez melhor! ADORO!!!!!!!!
Nossaa amo mt essa série e o seu blog é mt mt legal, eu sou Brasileira e adorei ele.
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