"Admirador Secreto", por Paula Perleques

Feliz encontro Filhas e Filhos das Trevas!

Hoje deixo-vos com mais um fantástica da nossa querida e incessante Paula Perleques.

Admirador Secreto, por Paula Perleques

De barco andava eu passeando,
Quando de repente
Uma tempestade veio
E o barco naufragou.

Nos destroços me agarrei
E as ondas me empurraram
À praia fui parar.

Assustada fiquei
Por ninguém ver,
Música comecei a ouvir
Em sua direcção segui.

Escondida fiquei
Atrás de algo,
Admirada fiquei
Pois só podia estar alucinar.

Um guincho soltei
Quando alguém,
Diante de mim surgiu,
De costas caí
Com o susto que apanhei.

De trás de mim
Uma mulher surgiu,
seu rosto estranho era
Furiosa para mim se dirigia.

Salva fui
Por um sujeito,
Seu rosto estranho era
Serenidade transmitia.

Ambos discutiram
Furiosa ela estava,
Em meu braço
Ele agarrou.

Os sentidos perdi
Não me perguntem como,
Numa praia junto a rochas
Os recuperei,
Rodeada de bombeiros estava.

Era uma praia
Não naquela da noite anterior,
Para casa regressei,
Um sonho, só poderia ser.

Passados alguns dias
Rosas comecei a receber,
Surpresa fiquei
Pois não traziam cartão.
Um dia por fim
Cartão trazia,
Um encontro era
Junto à praia era e à noite seria.

Quando cheguei à praia
Deserta estava,
Na areia me sentei
À espera fiquei.

Horas passaram
Ninguém aparecia,
Da areia me levantei
Caminhar comecei,
Para me ir embora.
Quando um barco surgiu
E dele um homem atraente saiu,
Admirada fiquei
Presa fiquei no seu encanto.

Um ramo de rosas ofereceu
E em seu barco convidou a entrar,
Retrair me senti
Acabando por ceder.

Sua mão esticou
E nela peguei,
Fria e suave era
"Não tenhas medo" - disse ele.

Em meus olhos uma venda colocou
E de barco partimos,
Depois de pararmos
Ao colo me agarrou
e do barco saímos.
No chão me colocou
E a venda não tirou,
Em minha mão pegou
O caminho me guiou.

Música comecei a ouvir
E a venda me tirou,
Meus olhos abri
E tudo parou.
Uma mulher furiosa
Para mim se dirigia
Seu rosto estranho era,
"Impossível ter cido um sonho,
Pois tudo isto é real" - disse eu.

Recuando comecei
Assustada estava,
Em minha frente ele se colocou
Impedindo que ela me atacasse.

Sua mão fria
Em meu rosto colocou,
"Vampiros nós somos" - disse ele.
De olhos arregalados fiquei
De tão grande surpresa.

Seus lábios nos meus tocaram
Seu beijo suave era,
Seu amor por mim declarou
Sem palavras me deixou.

Um outro Vampiro
Para mim se dirigiu
Sua bênção deu,
Seu pai, só poderia ser,
Para tal fazer.

"Nada receis
Entre amigos estás,
Um dia sim,
Talvez te transforme
Em Vampira, se assim o desejares."

Surpresa fiquei,
Nada disse,
Em seus braços mergulhei
Pelo meu coração me rendi.


Não se esqueçam de comentarem! E já sabem enviem os vossos poemas para o email jwalter2412@gmail.com.

Benditos sejam!

1 comentário:

Anónimo disse...

ok nao tem nada a ver com o poema mas eu sei um site onde ja tem os livros até ao queimada e eu ja li e bom uau!!!