Olá a todos. Quero desde já pedir desculpas por não ter postado nada ontem mas é que houve um corte de energia aqui por estes lados e só voltou à pouquíssimo tempo :S Sei que não é desculpa mas foi o que aconteceu. Bem, de qualquer das formas aqui está o ultimo bocado da 3ª parte, espero que gostem... Parte 3.2 Foi realmente difícil o tempo em que me tive que me ausentar da Casa da Noite. Principalmente porque não conseguia tirar a Zoey da cabeça. Vinha-me constantementa à memória o tempo em que estive com ela debaixo da árvore. Nós quase nos beijamos. Eu pude sentir o seu hálito na minha língua e o seu cheiro no meu nariz. Até nos sonhos eu a beijo. Neferet enviou-me uma mensagem para o telemóvel a avisar-me que o aniversário da Zoey estava a chegar e para eu comprar o presente. Estava particularmente ansioso para “continuar com o plano”. Assim que cheguei fui à sua procura. Primeiro fui à biblioteca, onde geralmente a encontro. Ninguém estava lá além da recepcionista. Resolvi procurar perto da árvore. Não precisei chegar tão longe. Ela estava perto da estátua de Nyx na marmelada com Erik Night. A mão dele estava por dentro da sua camisola, o que evidenciava o quão escaldante se estava a tornar. Um rugido apareceu na minha cabeça, ciúmes eu estava cego de ciúmes. Zoey é minha, eu queria gritar, mas na verdade não era. - Uhhum! – arranhei a garganta. Pelo sorrisinho de Erik, já me estava a conciderar um rival. Percebeu o meu interesse pela Zoey, só espero que ela também tenha percebido. - Desculpe professor Blake. Pensei que estivéssemos sozinhos. Zoey ficou extremamente sem graça pelo vermelho que se espalhou no seu rosto. - Pensei que estivesse na Europa – gaguejou. - Estava. Cheguei esta noite. – respondi. - Como foram as coisas na Europa? – Erik disse, colocando o braço possessivamente à sua volta. O que me fez precisar de um enorme controlo para conseguir dizer: - As pessoas não são tão simpáticas como as daqui. - Sem enfiar minha mão na tua cara, meter a Zoey às costas e levá-la para bem longe como se fosse um homem das cavernas. - A questão não é onde se vai, mas quem se está. –a provocar-me. A luta pela posse da mulher era clara. Só que quem estava com ela era ele e não eu. - É óbvio. Consegui dizer. - É o aniversário da Zoey, estamos a tratar do beijo de parabéns. – como se eu não soubesse. – Sabe que a Z e eu estamos juntos. – eu pensei: por pouco tempo, por muito pouco tempo. - Sim, ouvi dizer que vocês estão juntos. A minha voz saiu meio estrangulada. – Tens um bocadinho de sangue aí, Zoey. – apontando para a sua boca. - Provavelmente é melhor limpares. – quis provocar e ela ficou ainda mais vermelha. - Tenho que ir. Ah, e feliz aniversário. Fui para o meu loft com raiva e ciúmes. O que era a primeira vez. Eu nunca fui possessivo com ninguém com quem fiquei. Não havia outra saída, estava perdidamente apaixonado por ela. Quando cheguei Neferet estava à minha espera. - Então como foi o seu encontro com a Zoey e o Erik? – disse, assim que cheguei. - Bem. – respondi friamente. - Espera ai... estás com ciúmes não estás? De mim nunca tiveste ciúmes... O que eu acho bom, mas... Estás apaixonado por ela. – ela disse isso não com ciúmes, mas com aprovação. E uma sensação que tive disse-me para proteger a Zoey a todo custo. Pus-me em modo operacional vigarista. - Querida, como assim não tenho ciúmes de ti?! Tu és minha querida. Aprocimei-me, beijei o seu pescoço no lugar que eu sabia que ela gostava e levei-a para a cama. – Se eu tivesse apaixonado pela Zoey, não poderia fazer estas coisas tão boas comtigo minha querida, a minha religião não iria permitir. Ela riu-se e a tormenta passou. Passámos o dia juntos e no começo da noite fui à caça da Zoey outra vez. Por sorte desta vez ela estava na biblioteca. - A combater o Mal, hum? – falei com um tom de brincadeira, mas na verdade fez-me ficar preocupado por ela estar atrás deste tipo de informação. O que será que estava a acontecer com ela. Eu queria que me contasse, para poder ajudá-la. Só de pensar nela a passar por algum perigo arrepiava-me todo. Nunca ive esta necessidade de proteger alguém. - Sabe como eu sou. Gosto de estar preparada. – ela tentou despistar a voz, mas não me enganou. - Estás à espera de algum ataque maligno? - Não. – falou rápido de mais. – Bem, dois meses atrás ninguém estava à espera que a Afrodite perdesse o controlo de um monte de espíritos vampyros sugadores de sangue, mas aconteceu. Então pensei que seria melhor prevenir do que remediar. – ela estava a tentar despistar-me mas eu precebi, ainda não confiava em mim. Algo estava a acontecer com ela. Conquistaria a sua confiança e contar-me-ia. - Acho que faz sentido. Então não estás a preparar-te para nada específico? – pressionei. - Não. Estou apenas a tentar fazer um bom trabalho como líder das Filhas das Trevas. - Eu dei uma olhadela au livro em que estava interessada. - Sabes que estes rituais são só para vampyros adultos, não sabes? Quando um novato adoece, infelizmente, a razão é só uma. É porque o corpo dele ou dela está a rejeitar a mudança e depois vem a morte. Não estás a sentir-te doente, pois não? – deu-me um medo infernal de perdê-la para a Mudança, depois pensei bem e percebi que ela realmente sabia alguma coisa sobre os mortos-vivos. Isso não era bom, se Neferet soubesse ia apretar a sua vigilância ainda mais. - Ah, meu Deus não! Estou ótima. É só bem... É constrangedor admitir, mas pensei em estudar mais para quando eu me tornar uma Grande Sumo-Sacerdotiza. – sorri talvez eu estivesse a exagerar, provavelmente ela não sabia de nada, como poderia saber? - Por que é que isso seria constrangedor de admitir? Eu nunca pensei que fosses uma dessas mulheres tolas que acham que ler e estudar bastante seria algum tipo de constrangimento. - Ah, não é nada disso. – ela ficou com as bochechas rosadas. – É constrangedor porque parece presunção dar como certo que serei Grande Sumo-Sacerdotisa um dia. – era modesta, mais uma razão para ser uma Grande Sumo-Sacerdotisa no futuro. - Nyx escolhe sempre acertadamente. Acho que pensares isso é apenas bom senso e uma compreensível autoconfiança... Sempre senti atração por mulheres mais seguras. – O que era completamente verdade o que me atraiu em Neferet foi isso mesmo. Os nossos olhos encontraram-se e pareceu que passavam faíscas entre nós. - Não fazes ideia de como é especial pori não Zoey? Tu é única. Não és como o resto dos novatos. - Tu és uma deusa entre aqueles que se consideram semideuses. – e não consegui segurara-me mais, toquei na tatuagem em volta do seus olhos e um poem veio-me à cabeça. “A ti jurei lealdade e a julguei radiante. A ti que és negra como o inferno e escura como a noite”. - De que autor é isso? – perguntou com uma voz rouca e sedutora. Deusa esta mulher parece perceber de tudo, não parece ser novata em nada. A sua voz atraiu-me e fez-me ficar completamente excitado. - Shakespeare. – que era vampyro. Expliquei para quem ele tinha escrito este poema, que era para uma caloura que não passou pela transformação. - Pensei que os vampyros adultos não pudessem ter relacionamentos com novatos. – com estas palavras ela quis sondar-me para saber até onde eu estava disposto a ir. Será? Pois ela vai saber que eu vou a qualquer lugar com ela. - Não devemos. É extremamente impróprio. Mas às vezes existe uma atração que transcende os limites de idade e correção. Acreditas nessse tipo de atração. Zoey? - Ela demorou a responder, talvez a pensar se deveria dar o salto ou não. Um ataque de ciúmes passou por mim outra vez. Ou será que ela estava a pensar em Erik. Respirou fundo e deu o salto. - Sim. Eu acredito nesse tipo de atração e tu? - Agora, acredito. – resolvi abrir o jogo. – Voltei ontem porque sabia que era teu aniversário. - A sério? – percebi o choque na sua voz. E continuei a acariciar o seu rosto que era muito macio. -Estava à tua procura quado te encontrei com o Erik. - O rugido voltou ao meu peito. – Não gostei de vê-lo com aquela mão cheia de dedos a agarrar-te. Eu sei. Não tenho direito nenhum de ficar com raiva por estares com ele. Não é da minha conta. – virei a minha cara para longe. Senti-me completamente vulnerável, desde que meu pai me veio ver pela última vez, eu tinha-me feito a promessa de não ficar numa posição vulnerável outra vez, mas e se ela preferisse Erik, ele realmente é muito bonito e um rapaz bacano também, o que é difícil de admitir. Amor não é uma coisa que pode ser obrigada a sentir. E se ela não se sentir atraída por mim, apesar de parecer que sim? Ela pegou no meu queixo e a corrente elétrica passou novamente. Virou.me para olhá-la. Neste momento ela era a minha dona, tudo o que ela pedisse eu faria. - Queres que seja da tua conta? – perguntou. A minha respiração entrecortou. - Nem tenho palavras para expressar o quanto. – respirei fundo a sentir o seu cheiro doce. – Acho que é a minha vez para lhe dar um beijo de aniversário. Ela não me afastou. E o beijo foi completamente sensual. De forma nenhuma ela parecia uma adolescente inexperiente, a forma com que ela devolvia o beijo conforme a resposta que ela tinha de mim fez-me entregar ao beijo de forma como nunca fiz antes. Eu começava e ela terminava, as línguas acariciavam-se e o seu cheiro penetrava pelo meu cérebro e marcava-me de forma definitiva. Que rapariga! Quando terminamos estávamos os dois prontos para a segunda fase. O meu desejo de sangue intensificou-se, eu queria, eu precisava de provar o seu sangue. Calma Loren, calma não desesperes. - Eu não devia ter feito isto. – disse e segurei o seu rosto com minhas mãos, olhando nos seus olhos. Os dois a arfar. - Eu sei. – ela disse a olhar-me de forma entregue. Deusa! Colocou a sua mão numa parte do meu peito que estava sem a blusa e um arrepio percorreu-me do início ao fim da coluna. - Isto vai ser complicado. – espliquei com uma voz completamente rouca. - Eu sei. – respondeu com pesar. - Mas eu não quero parar. –repliquei rapidamente antes que ela resolvesse não se arriscar. - Nem eu. – disse aliviando um pouco a tensão. - Ninguém pode saber de nós. Pelo menos, não por enquanto. Eu disse a pensar principalmente em Neferet. - Ok. – ela disse e eu senti-a entristecer. Beijei-a de forma doce tentando amenizar aquele sentimento de tristeza. - Quase me esqueci. Trouxe-te uma coisa. – beijei-a rapidamente e peguei na caixinha com uns brinquinhos que vi numa loja que me fez lembrar dela. Na verdade eu já tinha comprado o presente antes mesmo de saber que era o seu aniversário. - Ai meu deus! São lindos! – disse com um contentamento evidente e o meu coração encheu-se de alegria e ternura. - Quando vi estes brincos, lembrei-me de ti: perfeita, linda e brilhante. – o meu sorriso foi amplo. - Ah, Loren! Nunca vi nada tão lindo. Recostou-se a mim e eu senti o seu calor, o seu cheiro e beijei-a novamente de forma intensa e ao mesmo tempo doce e ela correspondeu de forma emocionada. - Vá lá. Esperimenta-os. – disse. - São lindos. – falou claramente emocionada. Apertei-a contra o meu peito sentindo o cheiro do seu pescoço perto da veia principal, quase conseguia sentir o gosto. Isso deixou-me tenso, estava quase tão duro como uma rocha. - Acho que já estudaste demais por hoje. Vem para o meu quarto comigo. - Eu... Eu não posso. – Car#/.* Esquecime que ela ainda era virgem. Fui rápido de mais. Tenho que segurar esta atração enfreada que tenho por ela. Ela merece que seja de forma decente. Hmm... Eu não vejo a hora. - Não posso porque combinei encontrar-me com a Shaunee, a Erin e os outros membros do Conselho Sénior às sete e quinze para ensaiarmos o ritual de amanhã. - És uma liderzinha dedicada das Filhas das Trevas, não é? Deixa-mos para outra vez. – toquei no seu rosto querendo tocar muito mais do que aquio. A sua respiração entrecortou-se. – Se mudares de ideias estarei no andar dos poetas. Sabes onde é? Balançou a cabeça afirmativamente e ruborizou um pouco com certeza a saber que o andar era todo meu. - Ótimo. Fica a saber que estarei a pensar em ti, mesmo que resolvas não me vir tirar deste estado miserável. Ela engoliu em seco e eu também, lambendo os lábios imaginando... Virei-me e estava quase a sair quando me interrompeu. - Mas eu não vou mesmo poder ir. Quando é que nos encontramos outra vez? - Não te preocupes minha Sumo Sacerdotisa eu encontro-te. Isto está mesmo a aquecer :P be, sábado sem falta há mais. Que Nyx vos acompanhe.
3 comentários:
fogo, se está a aquecer...Eu sei que o Erik era um namorado porreiro e fixe, mas quem não resiste em ter uma relação mais "coisa" com um stor de vinte e poucos todo bom? Até me dão os calores.
Lol.....quem não resiste :P
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