Fanfic: Desesperada - Capitulo 9

Olá Filhos e Filhas das Trevas!

Venho avisar que a partir de hoje, devido a novos projectos da autora, a fic Desesperada voltará a ser só postada às 6ªs Feiras.

9º Capitulo


Natacha Vamp

- O que me queres dizer? - perguntou-me Dylan, pois tinha-o chamado para ir comigo para o meu quarto, mas não queria nada ao certo, apenas estar a sós com ele.
- Nada, apenas quero estar contigo - ele sentou-se na minha cama e fez-me sinal para ir para perto dele, percorri a sala num segundo e sentei-me finalmente ao pé dele, adorava o seu cabelo ruivo, que lhe dava pelos olhos, os seus olhos esverdeados que quando se olhava parecia que estávamos num lindo prado, e os seus lábios rosados que sabiam a mentol. Ele começou por beijar-me o pescoço, subindo até a cara e dirigindo-se à minha boca, eu retribui-lhe o beijo. Acabou depressa demais mas terminado por mim, pois podia aparecer Vénus ou até os meus pais, era o dia mensal da visita dos pais. Ele percebeu a razão que me levou a terminar o beijo, ele compreendia tudo.
- Talvez seja melhor irmos lá para baixo para perto dos nossos amigos para não dar muita barraca - ele tinha razão, não queria que os meus pais soubessem do meu namoro com ele, pelo menos por enquanto. Voltámos para a sala de convívio do dormitório feminino. Já tinham chegado alguns pais, procurei os meus mas não os vi, mas quando me virei novamente para a porta lá estavam eles, a minha mãe com a sua barriguinha de grávida, vestia uma linda camisola vermelha às flores e umas calças de ganga escura, o meu pai segurava a dela e trazia vestido uma camisa branca aos quadrados pretos posta para fora dos jeans e desapertada nos 2 primeiros botões. Fui a correr e abracei-me a eles.
- Que saudades tinhamos de ti minha linda filha - exclamou a minha mãe, tinha tantas saudades dela, ela era a melhor mãe do mundo. E o meu pai sempre super protector, querido e sempre bem-disposto. Eu amava-os tanto.
- Eu também tinha saudades vossas! Muitas! E o meu maninho, como está?
- Muito bem, e quase, quase a nascer - respondeu o meu pai. Naquele momento lembrei-me do meu medo, que o sangue da minha família despertasse em mim sede, mas acho que a ideia do Dylan estava a resultar e ainda bem - Então e novidades? Gostas de aqui estar?
- Sim. Isto é maravilhoso, e descobri que tinha uma afinidade muito poderosa, uma afinidade com a Energia. E já fiz tantos amigos, eu que até estava com algum receio de não me integrar.
- Tu sempre foste maravilhosa filha, nós sabíamos que não ias ter problemas meu amor – a minha mãe apoia-me sempre tanto.
- Então e vocês, têm novidades?
- Não, não se passou nada nesta última semana - no instante em que o meu pai acabou de dizer isto, apareceu a minha tia Lenóbia, a irmã que o meu pai não via desde pequenino.
- Mano, eu tive tantas saudades tuas...- começou a minha tia a dizer enquanto se aproximava.
- Então porque não me foste visitar? Porque não me escreveste? – perguntou-lhe o meu pai, ainda espantado por a ver e ao mesmo tempo feliz, mas com as perguntas que sempre manteve na cabeça.
- Tu sabes como eram as coisas à quarenta anos atrás, as pessoas odeavam vampiros, temiam-os e quando eu fui marcada os nossos pais disseram-me que nunca mais me queriam ver, eu fiquei transtornada, eu queria ver o meu irmãozinho crescer, queria ensina-lo a montar a cavalo - não queria acreditar no que estava a ouvir, os meus avós tinham dito à minha tia que nunca mais a queriam ver, eu acho que morria se os meus pais me fizessem isso.
- Eu senti tanto a tua falta ao longo dos anos, ao logo do meu crescimento, precisava de alguém com quem conversar, alguém com quem partilhar os meus sentimentos, ouve momentos que até me senti desesperado - continuou o meu pai.
- Desculpa, não queria que ficasses assim, queria o melhor para ti, os pais também me disseram que não queriam que eu me aproxima-se ti, não queriam que te sugasse o sangue. Como se eu fosse capaz de sugar o sangue ao meu irmão e para além disso só se começa a sentir sede de sangue após a mudança.
Eles abraçaram-se fortemente, eu acho que o meu pai até estava a ficar sem ar, os vampiros têm muita força, e comecei a rir-me com este pensamento deixando a minha mãe a olhar para mim, e fiz-lhe aquele olhar de não ligues, esquece.
- Esta é a minha esposa, Clara – o meu pai estava a apresentá-las, era bom, de certeza que se iam dar bem.
- Muito prazer, eu sou a Lenóbia - cumprimentaram-se com dois beijos, estava mesmo feliz pelo meu pai e pela minha tia, adorava quando as histórias terminavam com finais felizes.

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