Fanfic: Forgiven - 15º capitulo, Parte II

Samantha Jones

Quando chegámos à casa da Noite todos nós soltámos um grande “Uau”. Este sítio era mesmo fantástico. Parecia um castelo tirado de um conto de fadas (bem, mais um conto de fadas terrorífico, mas pronto)
- Parece que chegámos – disse eu. Ben acordou a abraçou-me. Entrámos pelos portões enormes que estavam entreabertos e seguimos até ao edifício principal, estavam dois homens (vampyros) à porta
- Quem sois? – perguntou um na sua foz grossa e firme
- Sou… nem sei o que sou… - balbuciei – fui Marcada hoje – consegui dizer
- Eu sou a mãe dela, este é o seu irmão e os seus amigos – disse a minha mãe
- Vou lá dentro ver da sua orientador menina. – ele levou a mão ao peito e curvou-se, tentei (conseguindo) imitar o gesto. Depois de se retirar aguardei um bocado até ele aparecer com uma vampyra linda. Tinha o cabelo castanho claro, olhos verdes e umas tatuagens na cara que pareciam flores pequeninas enroladas à volta de uma corda, como se dançassem em espiral em volta da corda, que cresciam da meia-lua preenchida até às maçãs do rosto.
- Olá, deves ser a Samantha – disse-me ela estendendo-me a mão, eu estendi a minha, mas ela agarrou-me o braço, gesto que eu imitei hesitante – Eu sou a Joanne, tua professora de dança e tua orientadora, vou-te ajudar no que precisares enquanto cá estiveres, é meu dever ajudar-te e é teu dever expor-me as tuas perguntas. – FIXE! Vou ter dança! Eu adoro dançar e sempre quis ter uma carreira em dança clássica
- Ah, bom… isso é… bom – balbuciei eu. AHHH! Tirem-me daqui e metam-me num cubo de gelo!
- Presumo que sejam a família e os amigas mais chegados da Samantha
- Sim são a minha mãe, o meu irmão mais novo e os meus melhores amigos.
- É bom ver que esta tua nova vida não muda a maneira como te amam. Temos casos de iniciados que são rejeitados pela família e amigos – caramba… pensei, deve ser tão mau perder o apoio da família e dos amigos numa situação como esta…
- Bem, agora acho que é altura de irmos, filhota
- Está bem – disse eu abraçando-a. Os ataques de tosse já tinha parado e a luz do sol posto já mal se notava
Dei um longo abraço a Paul e a Abby e depois fiz o mesmo ao meu maninho
- A mana liga-te todas as semanas está bem, pirralho?
- Sim pirralha – respondeu-me Ben
- Guerreiros, tragam as malas da Samantha para o dormitório dela e coloquem-nas no seu quarto, mas tentem não acordar a Zoey
- Sim, senhora – responderam os tais guerreiros em uníssono
- Quem é a Zoey? – perguntei
- É a tua companheira de quarto, presumo que já tenhas ouvido falar dela. Ela salvou o ex-namorado humano o ano passado e é a única vampyra iniciada com tatuagens acrescentadas e com afinidade com os cinco elementos
- Ah… Acho que já sei quem é, ela andava na mesma escola que eu… Era a namorada do avançado da equipa de futebol
- Sim, é ela. Agora importas-te de esperar aqui um bocadinho? Vem outro iniciado a chegar. Ele é um daqueles a quem rejeitaram
-Como é que sabe isso?
- Os vampyros adultos têm sempre um bocadinho de clarividência, podemos ler pensamentos, e coisas do género. – ouvi uma porta de carro bater e de lá saiu um rapaz alto, de pele clara, cabelo castanho e olhos castanhos esverdeados. Olhei-o nos olhos e fiquei com o olhar preso até sentir os olhos arder e ter de pestanejar intensamente
- Bom, Chad, esta é a Samantha a minha Iniciada
- Olá – disse-me ele numa voz muito masculina, muito grave e sensual. Oh, a Abby vai-se passar!
- Olá – respondi. Ao contrário da sua voz a minha saiu-me demasiado aguda. Pigarreei para disfarçar – Olá – repeti, desta vez com a minha voz normal, dizendo para mim mesma que a última coisa que precisava agora era de paixonetas. Ele deu-me um sorriso torto que eu podia ter ficado bem mais liquida que água
- Bem, Chad, vais ser companheiro de quarto do Damien Maslin, é um dos amigos da Zoey Redbird, companheira de quarto da Samantha…
- Oh, chame-me Sam, só – interrompi
- Okay, Sam – ela sorriu-me – Chad, uma coisa que deves saber sobre o Damien é que ele é gay e se tiveres problemas com isso trocamos-te de quarto com o namorado dele
- Não, não tenho problema, é-me indiferente, desde que ele não me queira apalpar o rabo – disse Chad. Eu e Joanne contemos o riso
E assim começámos a andar pela escola durante umas quatro horas enquanto Joanne nos ia dando instruções, indicações, conselhos, informações sobre a troca dia/noite, anos e insígnias e tanto mais. Uma das coisa que reparei é que andavam muitos gatos por aqui. Como se estivéssemos em total sintonia, eu e Chad dissemos ao mesmo tempo:
- Acha que posso ter um gato? – Chad e Joanne riram-se mas eu corei
- Se vos escolherem sim. Ambos os vossos companheiros de quarto têm gatos. É só ver se algum vos escolhe
- Fixe – disse eu. Eu já tinha lido algumas coisas na Internet sobre gatos quando tive a minha fase de “Quero ter um animal de estimação!” E sabia que são eles que escolhem os donos
- Bem, já são horas de se deitarem, já é tarde. As vossas malas estão nos vossos quartos, o dormitório das raparigas é ali – ela apontou para o lado esquerdo – o dos rapazes ali – apontou para o lado direito. Deixo-vos aqui. Boa noite
- Boa noite Joanne – dissemos eu e Chad. Ela já nos tinha dito que queria que lhe chamássemos só pelo nome. Eu comecei a ficar com o coração acelerado só de pensar que eu e Chad estávamos os dois sozinhos, de noite, numa espécie de castelo, eu corada e ele a sorrir para mim e a avaliar-me de alto a baixo
- Então… - Chad apoiou a mão numa parede e cruzou os pés – parece que vamos passar algum tempo juntos
- O que te leva a pensar isso? – estalei. Detestava rapazes convencidos, mas podia abrir uma excepçãozinha…
- Ol…á? Os nossos companheiros de quarto são amigos e não me parece que sejam do tipo de nos deixarem aqui sem conhecer ninguém
- Ah pois… Devemos passar… Olha se não te importas eu vou para o meu quarto – disse eu – Boa noite – quando me virei ele enfiou-me um papel no bolso de trás das calças. Virei-me para lhe perguntar o que era aquilo mas ele já se tinha virado e começado a andar. Olhou para mim ainda a andar e deu um sorriso irresistível. Tirei o papel e abri-o
“Para o caso de precisares de falar ;P” e por baixo tinha o seu número de telemóvel. Dei por mim a sorrir para mim mesma e a morder o lábio inferior. Okay a Abby ia mesmo passar-se!
Segui para o meu quarto, a convencer-me que entre mim e Chad não havia nenhuma química. Que ele não me tinha dado o seu número, que não me tinha sorrido nem olhado de alto a baixo que até parecia sentir o calor dele à medida que descia os olhos desde a minha cabeça até aos meus pés.
Cheguei ao dormitório. Era lindo, com molduras na parede com vampyras, que deviam ser importantes. Subi as escadas e segui até ao quarto que supostamente devia ser o meu, pelo número que Joanne me tinha dado. Abri a porta devagar tentando não acordar a Zoey que estava a dormir. Na sua almofada, em vez da cabeça dela, estava uma gatinha alaranjada que espirrou e voltou a dormir. Na minha cama estavam as minha coisas. Comecei a arrumar a roupa reparando naquela que já estava naquele que era o meu roupeiro. Em cima da minha secretária estavam algumas insígnias, que, segundo Joanne, podiam ser postas na nossa roupa. Depois arrumei os sapatos, as minhas coisas de higiene pus na casa de banho, arrumei o computador na minha secretária as molduras na minha mesa de cabeceira e vesti o meu pijama. Adormeci pouco tempo depois agarrada ao peluche que o meu maninho me dera, a relembrar em câmara lenta o sorriso que Chad me lançara enquanto andava

3 comentários:

Daniela RC disse...

Adorei....esta simplesmente PERFEITO!!

bjs***

jojo disse...

pensei q o novo iniciado era o Heath, como ele parecia doente quando falou com a Zoey, mas ok... tá fixe na mesma.
Continua....bom trabalho.
:)

Anónimo disse...

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