Fanfic twilight

Feliz encontro Filhas e Filhos das Trevas!

Deixo-vos o blog de uma fanfic de uma amiga minha sobre a saga do Twilight...a fanfic é um pouco diferente do que estamos habituados a ler porque não é a continuação de nenhum dos livros mas sim uma história á parte. Está excelente, eu adorei e espero que vocês gostem também. Aqui está o primeiro capitulo para vos deixar água na boca.

"I

«Alice, quando te apanhar…» era o meu pensamento mais frequente.
Dez horas da noite e eu estava junto de um beco escuro numa das ruas principais de Nova York. Alice tinha-me ligado durante a tarde e deu-me instruções para que estivesse naquele local aquela hora sem me dizer o porquê.
Estava a ficar aborrecida, apesar de apenas só terem passado 2 minutos da hora e estava convencida que iria embora, quando de repente começo a ouvir um burburinho. O som ainda se encontrava longe e concentrei-me para tentar distinguir o que ouvia do resto dos sons da cidade. «Pessoas a correr…mulheres a gritar…o que dizem? “Rob”?». Um pouco mais à frente dos passos apressados o som de apenas uma pessoa a correr despertou a minha atenção.
Estava a ouvi-lo aproximar-se quando de repente ele cruzou a esquina. Era um homem, alto e esguio, com um olhar assustado. Era sem dúvida o perseguido. Continuava a ouvir as mulheres atrás dele, um pouco mais longe. Foi então que o seu olhar se cruzou com o meu e bastou-me um segundo para perceber porque Alice me tinha dito para estar junto do beco escuro.
- Por aqui! – Disse-lhe eu antes que pudesse pensar no que estava a fazer. Por incrível que pareça ele deu-me ouvidos e correu na minha direcção. – Ali, há ali uma porta onde te podes encostar.
O homem correu para onde eu lhe indicara. Ao passar por mim senti o seu cheiro e sustive a respiração. «Concentra-te», pensei. Apenas 5 segundos depois um grupo de cerca de 10 raparigas cruzou a mesma esquina, parando para olhar a rua que se estendia nas duas direcções. Estavam a falar alto, todas ao mesmo tempo. Mantive-me quieta, deixando-me ficar na penumbra, mas uma rapariga loira e espampanante viu-me e aproximou-se de mim.
- Não viste o Robert a passar por aqui? – Perguntou ela ainda a recuperar o fôlego.
- Quem? – Perguntei mostrando indiferença.
- O Robert Pattinson? – Disse resfolgando o nome com presunção.
Fingi pensar um pouco no que ela dizia.
- Um homem alto com um cabelo esquisito? – Nesse momento senti o homem que estava escondido a poucos metros de mim suster a respiração. A rapariga abriu os olhos esperançosos e abanou afirmativamente a cabeça. – Acho que ele passou a correr naquela direcção. – E apontei para o lado oposto de onde nos encontrávamos.
A rapariga loira dirigiu-se ao grupo e começou a dizer-lhes que eu o tinha visto correr para o outro lado. Conforme chegou, o grupo de raparigas desapareceu, descendo a rua em sentido contrário. Entrei no beco e dirigi-me para o local onde ele se encontrava. Apesar da escuridão eu conseguia vê-lo bem. Estava encostado o mais possível à esquina interior da porta, fazendo de tudo para se tornar o mais pequeno possível.
- Acho que já estás a salvo. – Disse em voz baixa para não o assustar.
Ele descomprimiu e desencostou-se da parede atirando-se para a frente.
- Obrigado. – Murmurou ele. – Penso não estar a exagerar quando digo que acabaste de me salvar a vida. – Suspirou descendo o pequeno degrau que fazia na porta.
Foi quando ouvi o motor de um carro, com os meus ouvidos sensíveis. Conseguia ouvir um homem a falar ao telemóvel «Não…não o vejo. Acho que o perdi. Vou dar mais uma volta ao quarteirão. Ele não pode ter ido longe. Já te ligo.». As rodas viraram a esquina para onde nos encontrávamos. Instintivamente pus uma mão no peito do homem que se encontrava à minha frente empurrando-o de volta para a porta.
- O que…? – Arfou ele quando o empurrei.
- Espera um pouco. – Respondi-lhe, entrando eu também para o pequeno espaço da porta. Tinha quase a minha cabeça no seu peito e conseguia sentir o calor que saia do seu corpo. Mais uma vez fui inundada pelo seu delicioso cheiro. Deixei de respirar, tendo apenas ar para dizer – Confia em mim!
A luz dos faróis incidiu na esquina oposta de onde nos encontrávamos, iluminando a entrada do beco. Senti-o a ficar tenso enquanto o carro passava por nós, devagar mas sem parar. Quando deixei de ouvir o seu motor tirei a mão do peito do homem que se encontrava à minha frente e afastei-me dele, aproveitando para inspirar o ar fresco que corria no momento.
- Agora sim, estás mesmo a salvo! – Disse, sem me virar na sua direcção.
Ele saiu do seu esconderijo e veio até à parte iluminada da rua principal.
- Mais uma vez, obrigado. – Disse-me baixando a cabeça.
- Mas és algum fugitivo ou quê? – Perguntei em tom de brincadeira.
- Mais ou menos isso. – Respondeu com um sorriso envergonhado. – Acho que é melhor ir agora.
- Vais em que direcção? – Não sabia bem porquê mas estava de facto um pouco reticente com o que podia ainda acontecer a este ser humano. Estava a ser estúpida, e isso eu sabia, não me devia preocupar assim tanto com um estranho, mas havia algo nele que me despertava um instinto protector. Não teria sido por isso que Alice me tinha mandado para aquele local? Para o proteger?
- Vou em direcção do Central Park. O hotel onde estou hospedado fica lá. – Disse interrompendo os meus pensamentos.
- Eu vou na mesma direcção. – Fiz uma pausa, considerando como havia de formular a seguinte questão. – Achas que consegues safar-te sozinho até lá ou terei que intervir? – Pus um sorriso leve na cara para amenizar o que acabara de dizer. A verdade é que eu iria acompanha-lo quer ele quisesse quer não, mas algo me dizia que seria simpático perguntar-lhe se ele não se importaria que eu o fizesse.
Ele olhava na minha direcção mas eu tinha a certeza que não me conseguia ver inteiramente porque ainda me encontrava ofuscada pela sombra do beco. Após uns segundos ele pôs um sorriso na cara e respondeu.
- É mais divertido correr acompanhado. – Depois o sorriso desapareceu. – Mas não te quero incomodar.
Virei-me de costas para ele, de frente para o caminho para onde iríamos seguir e falei por cima do ombro.
- Eu adoro correr. Vamos?
Ouvi um pequeno riso abafado e os seus pés começaram a movimentar-se atrás de mim."

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Que Nyx vos abençoe!

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